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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Toma isso, soma isso. (Add this, add this, portuguese translated from a brazilian native languager.

Some isso não é uma expressão tão brazilianamente desconhecida a meus ouvidos para que eu possa compreender que 'add this' tenha o mesmo significado.
Compartilha-se informação e com isso somam-se a cada grupo de saber, sabedorias, e também as alegorias.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ser e saber

Tudo o que pode ser isolado de um conjunto é chamado de 'ser'.
Dessa maneira, um átomo é um ser cercado por seres girando à sua volta, os elétrons.
O saber não é um ser, nem o amor, nem mesmo o calor, ainda que possamos dizer que o calor existe, como também o amor e a sabedoria.
Eles não se permitem separar em individualidades e portanto não podem ser chamados de ser.
Há dois tipos de seres e os podemos dividir facilmente, os que pensam e os que não pensam.
Uma pedra é um ser e não pensa, assumamos de vez essa realidade.
Logo podemos concluir que o ser que pensa não se quebra, ele nasce.
A pedra não nasce, ela se forma... se deforma, se quebra, vira pó, e cada grão do pó será um indivíduo 'ser' e único quanto qualquer outro.
Os seres são únicos, não é onde queria chegar mas talvez tivesse me saído melhor se tivesse começado por aí.
O ponto é:
Eu não sou um ser sem todos os demais seres à minha volta, e assim como mesmo o átomo, e com elétrons à minha volta (vivos e parentes) e essa informação me é novidadeira, pois que consigo com ela me enxergar como talvez se visse Jesus, Ele inconformado num mundo onde todos os seres humanos filhos de Deus e Seus irmãos não conseguiam acreditar no que Ele dizia ver.
Sendo eu tão único quanto Jesus, Moisés, Noé, Adão e até mesmo Eva, ou José, Antonio ou Maria, de Deus nada posso afirmar, mas dessas pessoas... tenho absoluta certeza que não sou em absolutamente nada diferente em individualidade.
Cada indivíduo é um.
A Bíblia, para ser coerente, deveria trazer nela os nomes e histórias de cada um dos seres humanos nascido no planeta...
O Livro de registro dos filhos de Deus é a mais absoluta prova da evidência da serventia e propósito de cada um deles às suas passagens por aqui no Paraíso.
Deus expulsou Adão e Eva.
Nada se sabe de Caim, exceto que matou Abel.
O ser que pensa... voltando lá ao ponto inicial depois dessas considerações que considero relevantes... bom...
O ser que pensa é um ser vivo.
O ser vivo é apenas o ser que nasce.
Todo ser vivo pensa?
Eu imagino que sim, que a vida é pensante porque só pensando se consegue evoluir.
Evidentemente que raciocinar é mais que pensar e calcular também é melhor que tentar advinhar os resultados e sabemos, clara e indubitavelmente, que nenhum outro ser vivo na face da Terra (ou no Universo, já que lá fora só o que existe mesmo é imaginação) é capaz de calcular antecipadamente o seu futuro.
E nós podemos, facilmente, afirmarmos que daqui a 12 horas estaremos em Paris.
Pode até ser que algo ocorra e acabemos errando essa específica previsão, mas com certeza milhões de pessoas no mundo usam essa maneira de se antecipar ao futuro indo diretamente de encontro a ele em outro distante lugar.
Claro que não é um futuro distante, mas um futuro próximo nos é possível sim prevermos com esmero e sofisticação.
Podemos planejar um prato antes de servir, um cheiro e uma luz a um ambiente, podemos colocar música de fundo que irrite ou que aconchegue a quem quer que venha nos visitar e isso é evidentemente uma prova, uma demonstração, viva e clara, de que o futuro nosso somos nós mesmos quem planejamos e executamos, além de vivermos.
Eu, ao menino de 13, não tinha a menor idéia desse futuro imenso que já vivi.
Para mim é passado, tenho 56, mas para o menino é todo o seu futuro, e ainda em mim continuado.
Eu não sou o menino.
Nenhuma célula de meu corpo hoje pertenceu ao menino.
Meu espírito é o espírito do menino, porém mais sábio, mais precavido, mais cheio de certezas e consciências de tantos erros e deslizes.
Que sei eu de minhas células?
Que vieram todas das células do menino?
Ora... uma delas veio apenas das células da nossa mãe e outra apenas das células do nosso pai e com esse último ainda convivo e como ele sou ... digno de chamar-me igual a ele.
O que temos em comum?
Somos ambos frutos de amor de uma mulher por um homem?
Não somos, e sabemos, uma célula que infla.
Somos a força que a faz inflar e que a mantém inflada e dá-lhe mobilidade, além de sentimentos, sensações e desejos.
Desejos também são sensações, como visões, audições, picadas ou acaricios, como sabores, ou gostos e são igualmente individuais, portanto um sentimento também pode ser chamado de ser, já que existe e é individualmente separável.
O sentimento que une ao povo é um sentimento comum ao povo, mas cada pessoa no meio do povo o sente de uma maneira, e em um corpo, diferente.
Somos, nós isoladamente, os filhos frutos da divindade e não temos coragem de assumir à Divindade que somos assim tão belos.
A falta do saber dessa Verdade como um Saber, e popular, nos impede de reconhecermos nossos verdadeiros 'eus' dentro de nós.
O pensamento que me flui à mente não nasceu dentro de uma célula e somente.
O pensamento que me vem à mente surge da interação dos sensores diversos do meu corpo com os obstáculos todos ao meu corpo externos.
Minha idéia é mostrar a você que você é único e tão único quanto Deus.
À exata imagem e semelhança. Forma e apenas não ... dimensão. Por essa razão você é, sem saber, filho ou filha d'Ele.
Bom... reflita sobre isso e verá que Adão foi expulso do Paraíso.
Que Moisés recebeu ordens através de raios numa montanha.
Noé recebeu ordens e instruções para construir o seu barco.
Jesus ...
Ah... sabe qual a única maneira de impedir um homem como Jesus de louvar, unindo agradecidamente as mãos, a Deus e em joelhos? Pregando-O, com pregos!, à uma cruz e quebrando-Lhe os joelhos.
Jesus recebeu a incumbência de deixar provado, a um homem que O compreendesse, porque foram 12 homens, e entre eles nenhuma mulher, os Seus Apóstolos.
Porque são necessários 12 eras de homens - distintos! - para que uma mulher possa produzir um óvulo capaz de ser fecundado.
E ... se Ele falasse disso ao Seu tempo... ninguém entenderia porque não sabiam que os espermatozóides eram tão em maior número que os óvulos.
...
Relendo... penso que hoje ainda os homens ... apenas com muita dificuldade... compreenderão porque Deus é do sexo masculino, e criou Adão antes de Eva.

sábado, 23 de outubro de 2010

Certainties

Você tem certezas?
Há relevância na informação?
O conhecimento já nasceu conhecido, ou evoluiu com a evolução?
O Universo é finito.
Sim. Não.
O Universo é infinito.
sim. Não.
São dúvidas. Não são certezas.
A matemática não foi inventada pelo homem.
O programa de computador ainda não é capaz de produzir um ser humano a partir de átomos e moléculas.
A vida... segue ... a vida é presente.
Ela não morre.
Ela cresce. Cresce. Cresce.
Ela se multiplica, se enraiza, se espalha, ela divide rochas impossíveis de serem divididas, e com uma ponta de diamante, bem martelada, você pode quebrar a Terra inteira em duas.
A rocha cede ante a pressão.
E se quebra... instantanteamente, de um lado a outro de qualquer montanha, monte ou mato. Há terremotos na superfície do fundo dos oceanos.
Há uma outra superfície no fundo dos oceanos, acrescentemos. E... completamente desconhecida a nós humanos....
Dela podemos dizer de tubarões, corais e baleias, mas de dentro dos vulcões saem bocas vorazes e comem os tubarões, os corais, as baleias e muito mais.
Nâo temos certeza de quem somos.
Somos um ser, cada um e eu não sou diferente.
Tenho uma mente só, vinte dedos e nada mais que dois braços e duas pernas.
Uma cabeça... e dentro dela a mente que sente.
A mente ... temente... mas não demente.
A mente ... inteligente.
Mente gente.
Essa certeza... nada, nem ninguém exceto Deus, pode me tirar.
E essa regalia... me envaidece a ponto de enlouquecer-me, mas mantém-me também lúcido e cônscio de que por mais que eu mereça tudo o que Deus me deu, não consigo imaginar porque Ele escolheu ... logo eu.
Relevância... eu ... sinto que tenho muita.
Certeza?
Sou ... ignorante demais para ter noção de algo assim.
Deus?
Ele mesmo meu Pai e ... esperando por mim?
Ah... pode cair eucaliptos que no Apocalipse eu não consigo acreditar.
Deus não destrói.
Só constrói.
Eu destruo.
Meu irmão destrói.
Meu neto... destrói.
Sem destruir... não vivo.
Destruo a mata para me aquecer.
Destruo a terra para me alimentar.
Destruo os oceanos ... por lazer.
Não me é um prazer a vida.
É uma labuta.
Filho de Rei... é Rei, à falta do Pai.
Tenho certeza disso?
Sim.
Mas não consigo acreditar.

domingo, 10 de outubro de 2010

A matemática e o triangulo

Da Terra ao Sol e do Sol à lua pode-se imaginar instantaneamente um triangulo onde a hipotenusa é a distância entre o Sol e a lua.
Se escolhessemos como lua a mais distante no Universo entre todas as luas, veríamos claramente em nossas mentes que o arco prescrito entre nós e essa lua, se elevado ao quadrado, superaria em muito a soma dos quadrados dos catetos, ainda que o cateto maior, entre o Sol e a suposta lua, também não pudesse ser descrito senão como um arco e não uma linha reta.
O quadrado da distancia da Terra ao sol, adicionado ao quadrado do cateto entre o Sol e a lua, jamais seriam capazes de igualar-se ao quadrado de tal hipotenusa formando um triangulo.
Imaginariamente, sim. Na prática... jamais.
Ora, imaginariamente também eu posso descrever a relação entre eles da mesma forma como posso compreender-me único e centro de um único e meu Universo, idêntico em tudo, exceto em forma e números, aos de todos os demais e tenho convicção, absoluta, que posso demonstrar a quem quer que seja que esse meu Universo particular jamais - JAMAIS! - se verá livre de mim. Ainda que eu morra ou desintegrem-se todos os meus atos. Meus pensamentos, minhas sensações, meus movimentos e as ondas que produzi... eternas já se tornaram.... eternas já eram, apenas a elas acresci os meus movimentos.
Deliberados e nem tanto.
A matemática é uma ferramenta, e como todas, material e descartável, substituível e manipulável.
Com ela posso provar quem sou, quem fui e quem serei.
Sem minha mente... não posso provar nada.
Com minha mente... tudo o que sei é verdadeiro.
Tudo o que duvido é duvidoso.
Nada do que sinto é falso e nem de tudo o que sinto sei.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Blogueiro que não blogava

Um dia pensei: blogando todo dia jamais vou me tornar capaz de um dia confirmar ou cumprir tudo o que digo.
Então comecei a blogar.
Até que um dia.. ao perceber que blogando calava, calei-me.
E parei de postar no meu blog para blogar no blog dos outros.
E blogando no blog dos outros, o blogueiro não blogava.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Deus e o homem

- Eu sou Deus, disse o homem de casaco branco ao sem casaco.
- Prove-me, lançou-lhe em tom de desafio mais parecido com desacato que outra coisa.
O homem que disse ser Deus pigarreou, sorriu um sorriso moleque e devolveu:
- Você sabe quem é Deus?
- Ninguém sabe quem é Deus, retrucou desconfiado o outro.
- Eu sou Deus, repetiu o do casaco branco calmamente.
- Você me criou?
- Eu criei você, na minha mente.
- Então prove-me!
- Que queres que eu faça? Que aproxime o sol da Terra? Vai esquentar a Terra e o ar vai desaparecer. Que acha que vai acontecer com os teus irmãos?
- Podes separar as águas e os continentes.
- E quantas árvores ou sementes ou folhas ou algas, famílias inteiras, eu vou separar?
- Ué, podes ... trazer paz ao Universo. Porque os teus filhos ainda jogam crianças pelas janelas? Porque apedrejam seus semelhantes? Porque tanta tortura, tanto descabimento?
- Porque não crês em mim.
- Ué... e porque temos que crer em você? Você é um ser tão humano quanto eu.
- Porque se você se considerar Deus, como eu faço e assumo, não enxergarás mais à volta de ti tanta desgraça. A verá longe, e existirá enquanto todos os seres não obedecerem às minhas ordens.
- Ué, se pode dar ordens, porque não obriga os seus filhos a respeitá-las?
- Porque sou generoso. Não sou general.
O homem sem casaco olhou para o de casaco branco e não disse nada.
- Você sabe agora quem é Deus?, insistiu o de branco.
- É você?
- Sou eu.
- E eu?
- Te fiz igual a mim.
- Você me criou igual a você? Então te criei igual a mim e você saiu com defeito. Nâo criei meus filhos para se vangloriarem em meu nome e você deveria ser o primeiro a pensar assim.
- Perdão. Penso que os fins justificam os meios e me fazendo passar por Deus acabei ouvindo de ti a verdade. Somos tão iguais e únicos em nossas majestades aqui no Reino que acabamos nos esquecendo e até duvidando da nossa divina origem: a Criação.
O homem sem casaco olhou para o homem de branco, pensou, perdoou-o, e partiu.
O homem do casaco branco então de novo, e pensativo, encontrou-se sozinho.
...
Moral da história... qualquer um pode dizer-se Deus e safar-se impune.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

apenas o necessário

Um livro que começa explicando o que é uma alma, transformando-a em um sonífero menos calmo que nos carrega em voos pelos sonhos, é um livro bom para se ter à cabeceira.

http://pt.calameo.com/read/0003386932588f30339a9

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fazendo tuas minhas palavras

Deus não existe.
Faço minhas palavras tuas e sabes disso.
Deus existe.
Faço duas palavras muito ditas, como se fossem minhas, e sabes disso: são de outros.
Não as criei, as ouvi e de ouvi-las repito-as escritas.
Sou um ser.
Não existo.
Já ouvi muito por aqui palavras assim.
Nada sei, e sábio isso já pensei.
Nada sou, e modesto isso já senti.
Entretanto como ser único, indivisível e especialíssimo, mais que raro, solitário num imenso Universo, sou capaz de pensar e pensando, logo posso admitir que existir... existo. René Descartes, pelos princípios do século XV, já descobertas Américas e desvendados os segredos dos céus, estava certo na sua matemática.
Costumo criticar todo mundo que diz saber algo e penso que a unica coisa que Descartes não disse é que não pode garantir que mortos não pensem.
Uma árvore existe, e também o pó, o átomo e até o fóton. Pensam?
Penso que não, mas ao compreender a unicidade do fóton, penso também que nada no Universo realmente existe, pois tudo em conjunto se move e como mesmo um rio nossa vida por nós escorre.
Portanto posso concluir que tudo o que existe pensa e a matemática cartesiana aqui se acerta com a lógica kardecista: o meu inconsciente conversa com o meu consciente e entre eles dialogam épocas de minhas outras vidas.
O ser existe e em existindo não apenas pensa como sente.
Sou tão único quanto um átomo, e como o átomo sou feito de partes que se movem em torno de mim.
Sou tão único quanto Deus, e como Deus posso sentir meus irmãos e tudo iguais a mim.
Sou, por único, o mais belo entre os meus iguais.
Sou, por único, o mais horrível entre os seres e eis aqui meu paradoxo: sou o Bem e todo o meu Mal.
Com isso é natural que em torno de mim eu enxergue no outro as delícias que não tenho e também no outro o adversário no que preciso consumir.
Sou voraz, sem comer não vivo, sem beber não penso.
Descartes errou, é o que posso concluir.
Sem vida não há pensamento e existência independe de vida.
Pedra pensa?
Se pensasse, seria natural que imaginássemos que um vulcão estaria bufando de ódio por algum ato humano em cima de sua crosta?
Sim, porque se o que existe pensa, a Terra, além de pensar, reage a ataques como reagiria qualquer tatu-bolinha em ameaça de fogo em cima de si.
E aqui posso dizer que Darwin falhou enormemente ao desconsiderar que o gigantismo é extremamente radical quando resolve colocar uma pulga vivendo em sociedades em cima de um cachorro da mesma maneira que se extra-terrestres pudessem saltar de galáxias para galáxias poderíamos entender que planetas são seres vivos, em movimento, exatamente como nós, seres humanos, em pleno processo de reprimento.
Sem sabermos o que realmente somos, ou como realmente existimos, não podemos seguir ignorando nossas raízes, nossos propósitos. A evolução espera pelo salto e esse degrau sabiamente mostrado pelo naturalista inglês, 230 anos depois de Descartes, vem demonstrar também que as retas não apenas se encontram nos infinitos como também se afastam abruptamente em patamares regulares nos seus centros.
O propósito da Bíblia, digo aqui a quem duvidar de mim, é trazer ao ser que a lê a idéia de que no princípio, após a criação da luz, o ser Criador criou o homem, a mulher, a cobra e a maçã e os colocou num paraíso para viverem em paz.
O único ser ali (todos nascidos de um único ovo - pode-se chamar de ovo uma semente) capaz de inteligente matar a todos os outros não é a maçã.
A cobra é a mais agressiva.
O homem o mais dócil e a mulher a pecadora.
Observe-se que no ato de ter sido condenado à expulsão do Paraíso Adão pode ter compreendido que se estavam com fome, o ser a ser preservado era a maçã e não a cobra, pois que a cobra era ali a unica capaz de matar e comer ambos os seres humanos.
O erro de Eva foi tornar-se a primeira vegetariana do Universo. Talvez sua missão tivesse sido a de se tornar a primeira a fazer churrasco de cobra e com isso nos obrigou, seus descendentes, a passarmos a vida toda matando seres vivos para vivos mantermo-nos.
Penso que se a razão para tanta dor e sofrimento em nossas vidas é apenas essa, a de matarmos seres vivos, então com certeza é chegada a hora de nos esmerarmos em produção de sintéticos capazes de nos manter pensantes eternamente sem destruirmos o entorno que nos propicia as todas delícias de nossas existências.
Dominando a matéria que nos permeia, entretanto, estaremos modificando o ambiente que nos preenche e certamente mais rapidamente nos transformaremos de novo no éter de onde viemos.
Stephen Hawking prevê para cem anos o que os mais previram para depois de amanhã.
E a data marcada para o evento previsto por Nostradamus pode até não estar assim tão exata, porém coincide com a data da minha própria morte, que a imagino em 21/12/2014.
Se os maias estiverem certos... bom, isso significa que minha vida espiritual terá dois exatos anos de duração... antes de minha próxima evolução.
Sou um ser evolutivo. Evidentemente.
Evoluo, logo existo. Ficaria melhor.
Sou uma gota de luz que brilha opacamente no Universo.
Sou, não apenas imagem e semelhança, mas cara e não coragem, de Deus.
Sou, filho de filho de Deus.... Deus.
Só não consigo é crer no poder que tenho.
O que não me impede de tê-los, que fique claro, afinal não é o fato de eu nunca ter esquiado o que me impede de ao fazê-lo me mostrar melhor esquiador que qualquer outro no planeta.
Enfim... nasci para ser irmão de filho de Deus.
Acho que dizendo assim não fica tão arrogante. Nasci para ser irmão de filho de Deus e ainda não encontrei nenhum filho que conheça o Pai que tem.
Minha fé é a energia que me move.
Ela tem variações e leis imutáveis, justas e sedutoras, a regem.
É de minha própria escolha a vida que tenho, fui entretanto escolhido como fruto de um amor que me gerou e dentro de minha mãe - e não de meu pai - nasci.
Deus já existia, Deus é tudo, e prova é que meu pai e minha mãe já existiam sem mim.
Deus é a árvore, eu o broto que floresce, amadurece, frutifica e seca. Sou o broto, a flor, o fruto e a folha.
Meu fruto deu fruto... e então me tornei um ramo.
...
Porque me preocupo tanto em tentar convencer aos seres iguais a mim que sou mais que à imagem e semelhança de Deus?
Ora... se eu posso compreender quem sou... porque não dividir com quem diz ser impossível ao ser compreender a si mesmo?

Faço tuas minhas palavras?
Sabes que Deus te deu vida para que O pudesses amar?
Se dizes sim, fazes tuas palavras minhas.
Se dizes não, fazes tuas palavras minhas.
Se dizes outra coisa, fazes tuas palavras que já foram minhas.
Se não fazes nada disso, se te calas, fazes teus silêncios meus.
Então... se faço tuas palavras minhas... faça minhas palavras tuas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

lidas e vidas

Nas florestas e nos mares,
nas areias e nos ares,
nas teias e nos lares,
nas veias e nos bares,

o homem e seus pares,

de arestas e de dores,
entre feias e de cores,
das meias sem amores,
entre flores, sem valores...

Os seres e suas frestas,
sem saberes, apenas testas...
sem deveres, cheios e festas,
tantos quereres, vivas promessas,
éteres e vidas, e nestas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A relevância do Ser.

Há relevância no fato de não existir, no Universo inteiro, ser igual a mim.
Deus é um ser único.
Um grão, qualquer um, uma vez compreendido, separado e identificado, é único, no Universo e outro igual a ele não há.
Há relevância nessa consideração.
É relevante ao ser humano compreender a natureza de sua vida pois só assim o ser compreenderá que a vida por mais eterna que possa ser, destrói periodicamente no planeta, e único com vida conhecida - acrescente-se de passagem como a única certeza existente na ciência humana! - não consegue vencer os milênios na pele embora claro esteja a qualquer um que de uma única célula de um Faraó antigo possa se re-'fabricar', senão o próprio Faraó, ao menos um filho dele. Agora... se encontrarem um óvulo da mãe do Faraó e um espermatozóide do pai do Faraó... podem mesmo refazer o próprio Faraó.... mas o Faraó assim nascido JAMAIS se sentirá o Faraó ali falecido.
Até porque para se lembrar dos sentimentos que o Faraó falecido sentiu... só se também se construissem clones de todos os que com o Faraó conviveram... incluindo ali animais, insetos e vírus.
É razoável que compreendamos que o planeta é grande, mas mais razoável e inteligente nos será se compreendermos que a célula é muito ... muito .... infinitamente muito infinitamente menor que Deus ainda que o planeta seja na verdade uma única delas.
Então... se não conseguimos compreender o planeta como sendo um átomo ou uma célula... por gigantismo inadequado às nossas mentes... mais impossível ainda será nos compreender, cada um ser e vivo, Deus à Sua própria semelhança.
Então... se a luz é esférica e com um cilindro ao brilhar vibrando parada em um só lugar parecendo dois ou anel em torno de um eixo jamais estático no seu centro, talvez possamos considerar que a luz também pode se inflar inteligentemente produzindo à mente interna do seu invólucro, a sensação de que dentro de mim alguém responde perguntas que fora de mim não consigo ouvir.
Uma esfera ambulante, só por ter pernas e braços, em nada difere de uma mente. Ao romper-se do elo que ao conjunto externo lhe separa, ambas, esfera e mente, desaparecem... absorvidas pelo exterior.
Se discordam de mim, podem dizer diferente... a vida, uma vez nascida e criada, gerada, não morre.
Isso também é relevante para a eternidade.
Tanto, ou mais, que a luz, que se apaga, e sem aviso.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor.
Ar, não caldo, já, e agora.
Perfeito, nem mesmo precisaria ler.
Bom, já embora tendo lido a primeira frase, "Brasileiro é um povo solidário.", repito-a, povo sou, e Dário, ou Dario, é meu amigo. Brasileiros, um conjunto somos. Verdade, e nada babaca.
Peço perdão ao ilustre senhor Jabor para mencionar-lhe que Arnaldo que eu conheço é outro.
Eleito para o cargo mais importante do Estado, o sujeito que não tem escolaridade tem preparo para calar jornais.
Talvez não tenha sido registrado gari, e Barroso, um famoso Ari, tampouco me lembra ciência, história ou sociologia só porque tem uma história de vida sofrida.
Para mim, brasileiro acusador infâme de Lula, e o faço porque acredito que nosso país tem melhor futuro que ser lembrado amigo de ditadores, comunistas, vermelhos e neo-nazistas cujas palavras só o que fazem é dizer do holocausto um nunca existir, o presidente do Brasil representa o meu voto, quer eu lhe ame ou não. E para mim é o melhor Presidente que esse país já teve, tendo tido até agora a coragem de expor aos brasileiros e ao mundo todo a verdadeira cara de cada bandido, cada ladrão, cada pessoa envolvida em corrupção, no mais profundo e limpo mar de lama que eu nem no pior de meus sonhos jamais acreditei poder existir.
Tamanha desfaçatez, por favor, não façamos.
O Presidente do País, qualquer que seja o seu nome ou grau de escolaridade dá as Ordens que irão construir o país onde meu neto vai viver e também os seus.
Pagar 100% da minha renda a traficantes e ainda dou esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; e sim, faço isso antes de ficar sabendo que nisso também pensa o senhor Arnaldo.
Aceito que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade.
Organizações não governamentais, dessas que defendem humanos direitos também representam de mim a legitimidade em saber que quem derruba helicópteros controla o tráfego aéreo sobre nossas mansões.
E esses que protestam com balas de chumbo e aço capazes de controlar o fluxo do dinheiro que o governo usa para comprar colchões, muitas vezes dormem sem eles. E os queimam, sim de propósito, para matar as formigas que os carcereiros alimentam dentro das paredes tão fortificadas.
Isso não é coisa de gente otária. É coisa de gente solidária.
Tão solidária que a qualquer juiz deveria ser como conivente.
Não "É" "coisa de gente otária."
Agora, de fato, faço minhas também essas outras palavras:
"- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão."

Bom... fazer piadinha não é o meu forte.
Imundícies, murros na boca, de quebrar meus dentes, bofetada na cara, e de vários lados, levei... e dou risada.
Mas... piada?
Nâo.... não é piada não.
Em enterro sei que são muito disputadas, mas lá a causa é conhecida.
Há que sabermos que para livrarmo-nos da culpa de termos nos esquecido do morto enquanto vivo, quem nos entretém e faz toda a palhaçada não é exatamente o povo, mas a mídia, e essa não é só em São Paulo, a capital das madrugadas.
Estou em Muzambinho, e leio a Folha, mas também carrego no meu bolso folhas verdes de árvores e essas ... choram mais verde que as demais.
Nâo sou burro e tenho memória.
"Brasileiro tem um sério problema."
Nisso concordamos também.
"Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo."
Mas... convenhamos... há brasileiros que protestam sem rir.
"- Brasileiro é um povo trabalhador" e isso não é "Mentira."
O Brasileiro é um povo trabalhador, acolhedor, amistoso, e amigo.
É vagabundo por excelência, mas trabalha. E o faz para preservar a vida e isso não é tarefa pouca.
Há trabalho numa vida comunitária mesmo indígena, saibamos.
Há trabalho na construção de cada célula de cada corpo, é trabalho o viver lutando para sobreviver.
"Brasileiro é vagabundo por excelência."
O ser humano é vagabundo por natureza.
Perdôe-me aqui discordar mais uma vez, sou, antes de brasileiro, terráqueo e como tal tenho o direito de me defender do que como cidadão me sinto mesmo acusado.
Trabalhei do dia em que furei o óvulo da minha mãe com furadeira elétrica e de muito brilho, e não parei de trabalhar até esse presente momento em que aqui me contraponho a tal magnânima e gigantesca voz, comparada com a minha, discreto e escondido cidadão.
Jabor parece se esquecer que brasileiro também ele é, pois que aqui já o grafa em minúsculo.
"O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo."
Esse Brasileiro eu, não me engano. Sei que a voz do povo é a voz de Deus e que a voz de Deus passa pela voz dos jornais antes de ser esculpida em tão nobres e conhecidas gargantas.
Há vida em Marte e prova disso é que a água lá é mais fria que aqui.
A voz da imprensa é a música que o povo canta, digo eu ao comentarista.
"O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês," fica possuído pela inveja de seus ídolos milionários rindo dele próprio e fazendo piada de suas dores enquanto ele, "para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo."
Aqui sim, o senhor se comporta como gente do povo.
É preciso ser povo para se compreender a si.
O "povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada".... "aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo."
Acho que isso me atingiu como um petardo.
Não sou vagabundo.
Sou filósofo.
E sei que isso quer dizer vagabundo, mas me senti ofendido.
"- Brasileiro é um povo honesto."
Eu sou honesto e isso não é "Mentira.", isso é Verdade.
Me canso, mas não esmoreço:
Hoje, uma qualidade em baixa, sigo tentando nos elevar.
"Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso."
Se qualquer pessoa oferecer 50 Euros a qualquer pessoa para ele não te acusar de algo, provavelmente não será acusado de nada, mas com certeza estará tentando subornar o outro.
Quem oferece o dinheiro do suborno, supostamente está disposto a pagar para esconder seus crimes.
"Não por medo de ser pego, mas porque ele" sabe ser certo que aceitam propinas.
Nisso estou de acordo, me sinto esse brasileiro, indignado, não apenas com o mensalão, mas com toda a corrupção, mas confesso, se "arrumasse uma boquinha dessas," .... isso sequer passaria por minha cabeça.
"- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira."
Bom... se forem 90,0001, é Verdade que seria mentirosa a frase pouco inovadora.
Podem ser 99,1, e ricos mesmos só os que retiram do povo os Bilhões estampados desfolhadas.
"Já foi."
E segue sendo.
Também na favela dançam, logo vivem, famosos e conhecidos midiáticos ídolos do nosso povo.
Historicamente, a arte nasce mesmo é nas favelas e lá se iniciam nos morros não só cariocas com negros e mulatos retornando da
Guerra Judiciário-Legislativa em que o Executivo do Brasil se instalou.
Nessa época quem mora lá é gente. Se não é honesta, que outra alternativa tenho que não concordar com o crime tão organizado?
Não é nossa realidade essa diferente?

"Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal."
Muito nobre tem família e muita família nobre tem como rei o pai.
Se a maioria da favela fosse honesta, não haveria bandidos fazendo leis.
Se a maioria do povo fosse honesta, a maioria dos políticos que o representam seria honesta e não me parece que isso seja o que se espelha nas nossas telas.

"já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas."
O comentarista de novo parece ironizar o que para mim nada tem nem mesmo de satírico. É cruel dizermos que o Brasil não é um país democrático.
Se assim não o fosse, eu jamais poderia estar na internet dispondo ao mundo minhas poucas palavras.

"- O Brasil é um pais democrático." Dos mais democráticos pois que apoia a União da Repúblicas Socialistas Sul Americanas, a URSSA e a controla como qualquer executivo no comércio mundial controlaria a URS S.A., uma empresa nem tão conhecida assim como se fosse a Exxon se escondendo de ESSO, dos consumidores da Texaco, que sequer compreeenderiam, em inglês, o que a Texas Co. significa no mundo petrolífero mundial.

Me canso, mas aceito que "num país democrático a vontade da maioria é Lei."
Sou minoria de um, e sempre fui. Aprendi a conviver como vencido.
Como a minoria do povo acho que bandido bom é bandido vivo, mas sucumbo à maioria barulhenta que se expressa "em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente."
Assistindo na televisão o drama dos outros, finjo que não são pessoas, nem realidades, mas apenas personagens de uma vida distante.
O que posso fazer contra a bala que me atinge, tenha ela vindo de cima, de baixo ou de um lado ou de outro senão cair morto e torcer para que tenha um enterro digno e feliz?

Num mundo onde todos têm direitos a uma fé e muitos são os que matam em nome dessa fé, e tem obrigações, não existe democracia e sim anarquia. Diz a ONU que todo ser humano tem direito à vida.
Países matam cidadãos de outras nações, não nos façamos de cegos aos Palestinos, Afegãos, Chineses, Pasquitaneses ou europeus.
Gente morre por todo lado e isso é contra a primeira lei de Deus.
Não dá para amar a Deus estando morto. Todo ser que nasce, se for inteligente, perceberá que tem direito a não morrer.

Não ia comentar o parágrafo seguinte, chamar humanos e brasileiro de bovino para mim é algo que não merece comentários, mas... concordo e reproduzo aqui as palavras, porque são brilhantes e até a última, do moço jornalista:

"Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:


O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?


Arnaldo Jabor


FAÇA A SUA PARTE (SE QUISER)
REPASSE

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Visão, imagem e mente

Acredito que antes da vida existir a matéria já existia.
Acredito. Digo isso porque pode não ser verdade.

Acredito que a primeira célula que se dividiu teve repetida nas suas duas divisões, o seu ato.
Digo que acredito porque é lógico que para a vida ter evoluído ao menos uma das divisões aprendeu da original como se dividir e só evoluiu porque assim passou a agir. Ou seja, não apenas acreditou que seguir à risca as instruções era bom negócio como as seguiu e possivelmente nem todas exatamente à risca. Caso contrário seria obrigado a crer que a vida teve múltiplas células e não seria lógico eu admitir que a primeira célula foi mais de uma.

Eu não era luz, não era nada. Quero dizer, eu era nada e nada era. Não havia era, não havia nada e meu avô então nascia, o pai do meu pai. O pai da minha mãe e a mãe da minha mãe não existiam ainda nem em planos nem em namoros. De lá para cá eu sei o que sou, mas ninguém acredita em mim. Sou luz, e me fiz. Me chamam de arrogante, de prepotente, mas não ... sou mesmo é poderoso e se de uma unica célula tudo à minha volta (e dentro de mim) eu mesmo construí, evidentemente que poder ilimitado me foi concedido.

Há limites? Sim. Não me sinto capaz de poder voar até o fim do Universo e voltar mas posso fazê-lo na imaginação e para tal não preciso mais que uma mente para executá-lo. Vou e volto quantas vezes quiser. Posso mover na Terra montanhas? Claro, dêem-me as ferramentas e as moverei. Colocarei o Himalaia de cabeça para baixo represando no oceano índico as águas que tanto assolam a Indonésia, por exemplo. Mas... seria inteligente represar o mar movendo as montanhas sem pensar nas pessoas e vida que nelas vivem? Somos um grupo, heterogêneo aos extremos e toda a diversidade é necessária à vida. Não podemos simplesmente mudar o planeta à nossa revelia.

Não deve nos ser difícil compreendermos que cem anos antes de nosso pai nascer nós não existíamos e que isso vale tanto para ele quanto para toda a espiral ascendente de seus ancestrais até a primeira célula que nesse planeta ousou dividir-se pela primeira vez. Ou seja, o que estou sugerindo é que à imagem e semelhança mesmo minha, todo ser vivo é.

Assim pensando, sou capaz de admitir que a primeira vez que a vida se fez foi quando um ser antes inerte ao invés de se mover (animar), dividiu-se. A divisão, por si só, é um movimento e não é diferente o quebrar-se de uma pedra em duas. A simples trinca num rochedo imenso (sem que se afaste um bloco do outro mais que imperceptíveis microns) por si só provoca ao Universo exterior uma diminuição de seu espaço na mesma e exata proporção. Lembremo-nos que dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo da mesma forma que tudo aquilo que se move move também o espaço ao seu entorno.

Tudo aquilo que eu vejo na minha mente é fruto da minha própria mente, e não tenho dúvidas do que me é real, entretanto, se a imagem formada na minha mente não existir de fato no meu exterior, sou obrigado a crer que essa imagem me foi reproduzida pela mente a partir de dados que dentro de minha mente estão. De outra forma não poderia nem visualizando interpretar o que pareço 'enxegar'. Aspei a palavra porque ao 'ver' uma imagem mentalmente na verdade apenas eu, dentro de minha mente, consigo fazê-lo e se disser a alguém que estou vendo Jesus Cristo, estou vendo Jesus Cristo, mas não estou afirmando que Jesus Cristo está na minha frente.

Ou seja... a imagem é dependente única e exclusivamente da própria mente.

Ora, outro dia tive uma visão assim e enxerguei um monte arredondado e o associei a Deus. Simplesmente estava tentando imaginar o Universo como um todo e preocupado em entender o que significaria Deus pairando sobre as águas e que diabo de abismo era aquele que se menciona na Bíblia e ao conseguir diminuir mentalmente o espaço todo que conhecemos esse monte se formou no meio e eu ainda distinguia sóis e estrelas, sabia onde estavam os planetas, mas não conseguia compreender que monte escuro era aquele. Então... dado à proporção do inusitado do monte infinitamente maior que o Universo (e o monte no meio do Universo), associei o monte a Deus. Nesse momento, numa rápida fração de segundo, vi Jesus Cristo naquele cenário e passava girando em torno do monte, e no mesmo instante compreendi porque Ele disse que estaria à direita de Deus. Isso era algo que me deixava extremamente desconfortável, porque não conseguia imaginar porque alguém tão brilhante quanto Jesus iria dizer um algo assim. 'Vendo' a cena, consegui perceber que não apenas Ele como qualquer um de nós está à direita de Deus simplesmente porque todo o Universo gira no sentido horário em volta de um mesmo imaginário ponto e em qualquer lugar que você esteja, esse ponto estará à sua esquerda. Não é um ponto, entretanto, mas um monte, como mesmo o Pão de Açucar, só que na visão a baía da Guanabara era todo o planeta à sua volta, e diminuto, se comparado com o que teríamos na realidade imaginando plano o esférico-ovalado planeta em que vivemos.

A cena me comoveu, confesso, e compreendi entre o monte e a área de giro (onde estavam todos os seres vivos - a superfície e apenas) o imenso mar, cercado de terras, um mar de águas e verde, sobre o qual a Bíblia menciona o Espírito de Deus pairado.

Meses se passaram e eu tentando compreender e fazer funcionar de novo essa 'micro-telasinha' imaginativa na minha cabeça. Por mais que me esforçasse não conseguia conduzir-lhe a imagem, mas fui seguindo teimoso e devagar fui aprendendo a 'mexer nos botões'. Um dia, numa imagem já do túnel sequencial por onde passam os espíritos dos vivos, consegui nitidamente uma fileira imensurável de almas seguindo ao Mestre e ainda com o Seu capuz.

Nessa noite consegui uma visão do monte mais de perto e vi, claramente, por duas vezes, a imagem de Deus de pé sobre ele com um cajado na mão direita. Porque na direita? Isso não ousei perguntar, mas imagino que poderia estar à esquerda e não faria muita diferença, a não ser que eu considerasse que é o peso do cajado o que provoca à vastidão universal o horário desequilíbrio causador do movimento inicial e mantenedor da harmonia na movimentação.

Essa experiência vim aqui contar. Imagino possível compreendermos nossa origem e tenho a Bíblia não como um livro santo ou sagrado, mas um manual científico, inteligente e literário, explicando a nós como é que a vida se fez. Um manual tão bem escrito que dificilmente alguém o compreenderia se escrito de outra maneira fosse. Entretanto, se corretas interpretadas as palavras, só no primeiro parágrado da Gênesis é possível se vislumbrar exatamente como foi que o DNA se formou. Também é possível, se associadas nas nossas mentes essas imagens, percebermos a imensidão do que é o Universo, infinito não, porque infinito é uma palavra pequena demais para descrevê-lo, mas crescente.

Noite e dia. Existem e são mensuráveis.
Vida e morte, existem e são comparáveis.
Ser e estar confundem e são explicáveis.
Razão e emoção derivam de palavras.
Amor existe e assim volátil é a fé.

Le grand pour le petit

O grande, pelo pequeno.
Seria uma tradução para a frase título.
Nâo a única, evidentemente, porque tudo o que se pode ler pode-se interpretar e em assim sendo nada é o que apenas parece, embora seja o que de origem se propos a ser.
Enfim...
Einstein, ao propor que a energia era pura e simplesmente a direta relação multiplicativa entre a massa do objeto e a velocidade da luz, ao quadrado, parece desconsiderar, mesmo a dizer que tudo é relativo, embora sem mencionar sequer em relação a que ou a quem, que o nada, multiplicado pela inexistência da massa, mas ao quadrá-la, poderia gerar uma força tão assombrosa e aterradora que todo o Universo, de medo, talvez, dela, pudesse surgir. Ao considerar que a energia nula em toda se transforma (e=mc²) pela simples multiplicação de uma massa total nula pela velocidade quadrada de uma luz inexistente, Einstein nos revela o truque da mágica. Confundindo, Deus se explica.
E não se explica a mim, para mim Deus é claro, explica-se às células, a cada uma e nem todas capazes, individualmente, de compreeenderem-se a si.
Existem muitas, como as minhas, que precisaram de infinitas menos uma para chegar a tanto. Essa uma, que consegui em meu ser separar, me diz de mim muito mais verdades que todos os nossos cientistas, desde 40 mil anos antes de Cristo até hoje.
Como convencer eu a toda essa gente que um cachorro não é exatamente um cachorro como nós o vemos, mas na verdade uma borboleta de quem cujas asas somos nós?
Sou um simples mortal e antes de mim a luz ... não existia.
Penso que antes de me tornar um esperma, eu nem luz era, mas vivia já dentro de um ser que nem esperma tinha, e estava ainda dentro de meu avô, que já casado era, e pai de duas filhas e um filho, e lá estava eu, insignificante.
Aí nasci. Aprendi, cresci, casei tive filho, e então filho meu assim me fiz.
Me criei. Apaixonei-me pela minha mãe, com ela me casei, tive um filho e o fiz famoso e só então ousei revelar ao mundo minha cara. Antes enganei meu pai, enganei minha mãe e todo mundo me chamava de Walquíria.
Foi só eu apontar aqui na Terra que me chamaram de Marcos, tamanha a voracidade com que me apresentei.
Um Marco... Esse menino, essa Walquíria já em processo de esquecimento, tem que se chamar Marcos. Foi logo uma das primeiras coisas que aqui ouvi.
Depois aprendi muita coisa.
Aprendi que Deus era mau e que minha mãe era um doce.
Aprendi que meu pai era bravo e que a sociedade não me era tão amiga.
Que cachorros são amigos e do homem entre os melhores.
Que o sol brilha em cima e que a lua nasce de baixo.
Então ... me puz a pensar.... Se nessa época, ainda na próstata de meu avô, há coisa de 100 anos atrás, eu já podia pensar... ora... meu pai ainda não era sequer uma próstata quando meu avô nasceu.
A vida é evolutiva, sim que sei.
Mas... Darwin não sabia do que sei eu. Einstein nunca sonhou o que sonho eu.
Jesus Cristo sim, que uma vez vi. Estava ao lado de Deus, que por duas vezes a mim Se mostrou.
Átomo? Elétron? Fóton?
Sol? Planeta?
Tudo isso é dependente de uma força só.
E nada há, na minha vida, que a sugira outra coisa que não mental.

terça-feira, 2 de março de 2010

Afirmações e negações sobre a origem do ser.

Eu não sou Deus. Afirmo. E nego.
O homem não é o Universo.
O Universo não é centrico.
Deus não existe.
São afirmações, e negativas, negações portanto. E são fáceis de serem ditas, e existem aos infinitos de possibilidades de se dizer que algo não é outro algo.
Evidentemente que num Universo onde nada se repete, nada será algo outro senão si próprio.
Afirmar que o homem é o Universo que ele vê, sente e vivencia, é o que é difícil.
Porque à uma afirmativa espera-se uma explicação.
A uma negação não, o homem não é o Universo, e não é o Universo porque o Universo não é o homem. Está explicado. Uma causa a explicação da outra e ao humano isso basta, pois como ninguém sabe o que é o homem e ninguém sabe o que é o Universo, mas todo mundo sabe que o Universo é muito maior que o homem e que o homem é muito menor que o Universo.
Então... dizer que um não é o outro é fácil.
Uma maçã não é uma laranja. Mas também não é uma mexerica nem uma folha de couve.
O que é uma maçã senão uma maçã? Não é um fruta, porque fruta também a mexerica é e não é um vegetal porque um vegetal também é a couve.
Fica filosófico demais colocando assim e o ser humano não suporta tanta filosofia ou falação. O ser humano é de natureza pacífica, calma, nasce pequeno, frágil e aprende por toda a vida que a fragilidade é a sua própria casca, a que chama de corpo. Basta faltar ar no ambiente e lá se vai o humano do ser. Eu penso assim: eu era nada e hoje sou um ser.
Do nada surgi, nasci, vivo e morrerei.
Morrerei, embora não queira e nem deseje, ao contrário, gostaria de me eternizar.
Aí penso assim: eu era Deus, pura luz, e quando encontrei um amor grande (vi-o nos olhos de minha mãe), então esperei o momento certo e uni o óvulo que seu corpo entregou ao espermatozóide primeiro que lá chegou e me fiz esse ser que sou.
Nada tenho contra meu pai, apenas quis desconsiderar também dele aquele espermatozóide, já que não me era exatamente uma escolha qual deles chegaria na frente (eu estava ocupado demais com a beleza do óvulo pronto para recebê-lo).
Nesse momento glorioso, compreendi que é divina a força a unir essas duas minúsculas células e delas construir o ser tão gigantesco que sou, e viverei eternamente.
Não nasci para morrer e isso é de uma obviedade tal que passo anos e séculos passarão e eu ainda não terei compreendido como é que o ser humano se crê o ser mais inteligente e evoluído da Criação e não percebeu que a vida jamais iria se inventar apenas para matar o ser que inventou.
Não tem cabimento uma coisa dessas para mim, a inexorabilidade da morte?
Qual o sentido da vida? Porque evoluiria se seu destino fosse a morte?
Muito mais fácil não nascer. Não se daria a tanto trabalho por nada, é o que penso.

Talvez você, uma pessoa outra, não compreenda isso, mas também pode escolher acreditar no ser pelo ser, no lugar do olho por olho, e reconhecer que pode ser ensinada. Não nascemos sabendo que a Terra é redonda e nem ao menos que é Planeta, e hoje sabemos disso. Aprendemos de alguém que sabia.
E se eu posso me compreender Deus, qualquer um pode. Ou seria eu incapaz de ensinar? Nâo há necessidade sequer da matéria para que o ser se torne um ser. Basta que se prove que o Big Bang existiu e pronto... a definição já também lhe cabe e o Big Bang, por mais que eu ache que seja ou deixe de ser, é um evento, não é sequer um corpo, nem tem forma ou momento. É suficiente, no que nos tange, a existência para se caracterizar o ser.

Sou um ser e um ser é Deus, o Universo como um todo e um fóton, ou um férmion, um átomo, ou qualquer partícula menor ou anti-material que venha a ser, mas que seja conhecida por um nome. Bastou o nome e já se caracteriza na mente humana a existência desse 'algo' e então literalmente esse 'algo' será também um ser. Ora. Matemática não permite um ser maçã ser igual a um ser elefante.

A vida não é a matemática, mas é evidente que o ser elefante é diferente do ser maçã.

O tema aqui, o assunto, é a inteligência. Eu sou inteligente e também inteligente você é. Não somos diferentes e não acredito que os nossos corpos trabalhem de modos tão distintos se partirmos da evidência de que praticamente 100% das ordens que minhas células obedecem são idênticas às que as tuas células obedecem. Já das que obedecem menos, como a do jacaré ou do cachorro, o produto final não tem o mesmo acabamento atraente como o nosso, que somos humanos. Cachorros, galhos, arbustos e jacarés não possuem a inteligência que nós possuimos.
E não foi por acaso que isso ocorreu. Porque afirmo isso? Porque há ordem no caos. Porque no Universo inteiro nada se repete e isso é uma ordem, uma imposição e não obra de algum acaso, que como sabemos, promove incontáveis vezes produtos repetidos. Isso é um saber experimental, não é uma afirmação leviana minha.

Temos todos uma só origem e a maior prova disso é que o DNA de uma bactéria tem no mínimo 20% de todas as instruções encontradas no DNA humano ou de qualquer outro ser vivo. Ora... seria o caos responsável por tamanha insistência, organização e diversidade? Se assim se admite necessário se faz que se diga que o caos é inteligente e mais que nós mesmos.

Todos viemos do mesmo e eu acredito que você não tenha dúvida alguma a respeito disso, a não ser que acredita em múltiplos universos, e aí por repetição nos outros do que se passa aqui eu estaria opostamente equivocado... tudo se repete e infinitas vezes, mas ainda assim todos esses Universos teriam vindo de um inicial, e esse seria o comum a todos e a tudo.

O que diferencia a escuridão da luz é o ligar da luz, o acender da lâmpada, digamos assim e não nos é difícil compreender que a luz, uma vez acesa, nunca mais se apagou embora essa que nos mantém vivos dentro de nós siga se apagando. Isso admito que não é algo fácil de ser compreendido, mas, sem ser dito, será ainda mais difícil.

A única certeza que temos sobre o princípio é que antes de haver luz, havia escuridão. E isso pode-se afirmar sem que se saiba ou se meça porque basta-nos imaginar o que haverá após o final do Universo e já compreenderemos que lá quem reina é a escuridão. Total e plena, pois então que existe. E... em existindo, deve ser considerada em nossos cálculos científicos a respeito do resto.

Daí, só posso concluir dizendo que o que se afirma sobre a morte é um erro. A morte é uma doença e a cura dela passa pela descoberta de nossa origem comum. Assim, sabendo o que somos, o que é o ser, poderemos sim dizer que somos esse ser, o ser Universo, o ser eterno e o ser tão poderoso.

Então, para que não fique o dito pelo não dito, digo logo:

O Universo que eu conheço, sinto e modifico, é meu, porque o ser que eu era no momento em que uni um espermatozóide a um óvulo ainda sou e todo ele eu construí. Célula por célula.
Tudo bem que não é só meu, porque todos os que nele vivem, meus irmãos, fizeram cada um a sua parte e maior que a minha nem menor ela é. Somos iguais e donos do Universo.

Se todos pensarmos assim... teremos encontrado o Paraíso há tanto tempo buscado. Perdido, na verdade, se formos considerar que já existiu e foi habitado por quem o conhecia, tanto que dele se fala até hoje.

Bom, fico feliz de compartilhar pensamentos assim.

Que faça bom proveito, é o que espero.

Eu sou Deus e como eu também Deus é você.

Acredite, se puder. Ou negue, se quiser.

Afinal... somos todos iguais e somos todos diferentes. Não é mesmo?
E ... algo mais temos em comum: somos livres para crermos no que quisermos.
Mas não se esqueça que somos inteligentes para compreendermos o que pudermos.

O ser é luz. E luz... sem energia não acende. A energia se chama fé. Quem tem fé na morte como inexorável morre. Quem tem fé na vida como eterna, foi crucificado. Sabemos disso também.

E... como toda energia... além de se mover para alta e para baixa, é controlável. Pela mente. Do ser. De cada ser. Eu sou um ser. E afirmo. Não me negue. Ou, se o fizer, por favor explique-me

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O certo, o errado e o abstrato

O conceito de certo e errado é algo abstrato, tão abstrato quanto o sim e o não e nós abusamos desses dizeres nos nossos dia-a-dias e nem percebemos quão importante são as definições na concretização em nossos cérebros de nossos reais valores.

É certo dizermos que não sabemos de nossas origens.

É errado dizermos que viemos da luz, que viemos de Deus ou mesmo que não existimos.

É evidente que podemos ter vindo de Deus e podemos ter vindo da luz, mas evidente também é nossa existência e então a afirmação que fiz anteriormente está equivocada.
Ou seja. Não é errado dizermos que viemos da luz. Errado é afirmarmos isso sem base
técnica, assim como errado é afirmarmos termos vindo de Deus sem a mesma base.

É certa a existência como certo é o nascimento.
Quem nasce vive, e certo é que só quem vive pode morrer.

Não é certo dizermos que o pensamento exista como matéria, portanto posso considerar errado que o etéreo seja material, e posso hipotetisar que ainda que etéreo, o pensamento seja uma energia e como tal cíclica e ondular, assim como movente e variável, como toda e qualquer fonte de energia conhecida.

Hipotetisando que a luz dividida em semi-invisíveis fótons possa se materializar em microscópicos átomos posso hipotetisar que o pensamento, por parecer insondáveis vezes menos potente que a luz produza, ao final do também congelamento de suas partículas, elétrons e eis aí algo que a Ciência ainda pouco considerou: a existência não de uma apenas, mas de duas as fontes primárias de toda a energia convulsionante do Universo trabalhando não em conjunto, mas mantendo nas suas operações apenas uma proporcionalidade energético/tranformacional idêntica.

Isso confundiria tanto o ser inteligente em busca de suas raízes que ele não conseguiria perceber uma ainda que a outra lhe fosse visível e escancaradamente grande à sua frente pela simples dedução de que o infinitamente grande não é apenas infinitamente maior que o infinitamente pequeno, mas exponencial-infinitamente muito mais preponderante e ativo a ponto de uma substância por umas energias formada jamais poder sequer tocar a face de uma substancia similar (ainda que de mesmo tamanhos) formada pela outra. Muito menos romper-lhe o escudo de proteção.

Sei que isso é uma teoria boa para filmes de ficção, mas pode muito bem se adequar à nossa realidade se considerarmos que todas fitas de DNA que conhecemos são duplas e que todos os elementos atômicos que conhecemos carregam no mínimo um elétron à sua volta e não se ouve falar de elétrons fundindo-se a núcleos nem de células com DNA sem par.

A união abstrata que se forma entre essas duas fontes de matéria (energia formando matéria) se daria bem sendo definida como a 'alma' do ser vivo, ou a inteligência existente entre as partes, causadora dos questionamentos de cada ser e ao mesmo tempo agregadora, organizadamente, das células que compõem cada indivíduo.

Não sei se "viajo" muito nessas minhas considerações, mas imagino que se não sou esperma, não sou óvulo, e se uma semente produz uma árvore semi-eterna... porque não sou imortal também eu?

Acho que a aceitação de que Deus é a fonte da energia pensante resultaria na conclusão de que a luz é o único pensamento já existente que se eternizou: - a vida deve seguir viva, até para que dela nasça um ser capaz de dominá-la.

O que você acha?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lavagem Cerebral e o Fanatismo.

Nas Seitas Evangélicas são as que estão intrínsecas “As Lavagens Cerebrais” somando-se aí “O Fanatismo”, claro e evidente que o fanatismo não é monopólio das Igrejas Evangélicas, pois ele está espalhado em todas ramificações onde o bom senso seja excluído, isto é, de um simples colecionador até o inimaginável. Mas como o assunto é Religiosidade falo do que seja preciso.

Líderes carismáticos:
Normalmente pessoas que citam a Bíblia ou partes dela sabendo encaixar os ensinos exemplificando-os de formas questionáveis quais tornam-se inquestionáveis por razão do medo. O pastor em seu discurso demonstra certa convicção onde a força e o magnetismo pessoal toma o lugar da razão. Normalmente esses pastores possuem revelações e contatos com Jesus, Espírito Santo ou o próprio Deus Cristão. Demonstram externamente padrões rígidos de morais e bons costumes. Um terno vai bem, obrigado, e de preferência, com a Bíblia sempre à mão, enquanto os fiéis as fazem de desodorantes, pois as levam debaixo dos braços.

A Figura do Salvador imprescindível:
É uma necessidade primordial. Sim é ela a grande muleta, a salvação para tudo. Normalmente Jesus Cristo, Espírito Santo ou Deus são as tábuas das “Salvações”, tirando do homem a sua capacidade de ser ele mesmo. Normalmente associam termos como amor, amizade, união, para atingir o intento e assim reforçar ainda mais o discurso sentimentalista.

Ah! Mais por favor! Não confunda sentimento com sentimentalismo: o primeiro é inerente a todo ser humano, as emoções, e deve ser vivenciado o segundo é a versão piegas do primeiro.

Um inimigo normalmente também é imprescindível:
É usado o velho truque do Diabo como manobra e direcionamento para o pecado e dentro da maior sutileza atribuem as Igrejas rivais essa qualidade. Atacam também os Ateus, Ocultistas, Religiões/Filosofias alternativas, qualquer coisa nova que pode servir de empecilhos aos seus planos asquerosos, onde os fiéis devem barganhar com o Alto. As Religiões Afro-brasileiras são as preferidas, por esses missionários usurpadores digo pastores.

A Salvação é a placa indicativa:
É uma garantia pós-vida, o motivo pelo quais muitos se entregam a essas seitas. Mas, essa premiação é usada através dos cabrestos e antolhos até mais do que a figura de um Salvador, onde o medo da morte é uma das grandes armas dos tiranos, como também os açoites deles e deturpam todas as perspectivas do Universo. Mas qual seria a garantia seria o Dízimo e ofertas? Sei lá, sei não.

Exclusivismos incontestáveis afinal serão eles são os salvos:
A visão do grupo é certa, desqualificando as demais, chegando até as vias de punição, psicológica, por querer saber mais de uma outra doutrina.

Algumas técnicas de “afiliação” se valem de alterações psicológicas, num momento de fragilidade, muitas vezes via desgaste físico (jejum súbito por exemplo). De modo geral: via música ou um som ritmado, a pessoa é induzida a entrar em estado de alfa, onde o cérebro torna-se aberto a sugestões. Em seguida, torná-se o ambiente tenso, estimulando reações agressivas, normalmente pelo pregador falando alto e enfaticamente. A sugestão hipnótica acaba despertando emoções reprimidas, a catarse, manifestada em espasmos ou fala enrolada (falar em línguas). Nessa fase a pessoa está pronta para a sugestão infiltrada (normalmente se pede o Dízimo nesta parte do culto). Aqui ocorrem algumas curas teatrais, mas o normal é durarem em torno de 4 dias, o tempo de duração de uma sugestão hipnótica.

O que impera nas religiões Cristãs é a repressão, principalmente a sexual. Os defeitos inerentes do ser humano são varridos para debaixo do tapete e um dos resultados é a hipocrisia que impera hoje. Os casos mais graves, e mais comuns, são daqueles que acreditam mesmo que estão fazendo algo de bom, “forçando Rei contra Rei”. Impondo o seu ponto de vista pessoal, a sua interpretação de livros Sagrados, a outrem. Esses não são guiados pela ganância, mas pelos seus medos. Desacreditar alguém que se acha certo é muito difícil. Pior ainda, são aqueles que não desejam sair da pasmaceira e pensar por conta própria.

Os consultórios estão cheios de vitimas dessas repressões Aliás, quem dera se todas fossem uma só a se tratar.

Vou mostrar como funciona a “lavagem cerebral” feita nas igrejas evangélicas, começa de forma sutil até chegar ao extremo. Acompanhe com atenção e tire sua conclusão. Na Bíblia há centenas de contradições mas vamos analisar apenas algumas para que o leitor tenha noção do que há neste livro. Trabalhando somente com o subjetivo, criam imagens aterrorizantes na mente de pessoas simples e de pouca instrução.

Na Bíblia lemos que Elias foi arrebatado para o céu de corpo e alma, mas o apostolo Paulo afirmou que “a carne e o sangue não poderão herdar o Reino dos céus”. Se formos observar atentamente há uma contradição nessa passagem, afinal quem esta falando a verdade? A Ciência é o estudo feito pelos Cientistas das transformações das Leis Naturais, não é nada além do que o Alto criou. Ela nos explica que um corpo orgânico só pode se manter por meio da ingestão de alimentos orgânicos, e no mundo Espiritual não há esses elementos para manter o corpo. Já que sabemos que as Leis de Divinas são imutáveis, não há a mínima condição deste corpo se manter fora da dimensão física. Logo não nos parece verídico Elias ter subido aos céus de corpo e alma, já que o próprio Cristo subiu aos Céus em Espírito e Paulo tem a mesma posição da Ciência.

Outras passagens merecem destaques as ressurreições da filha de Jairo (Mateus 9:18-26), da viúva do filho de Naim (Lucas 7:11-17) e a ressurreição de Lázaro (João 11:43). Mas não se vive uma vez só? Segundo estas passagens, Lázaro deveria esta vivo até hoje, mas como sabemos que isso não é verdade, então, Lázaro morreu duas vezes. Mas se o autor disse ser "apenas uma", então ele se enganou, e se isso ocorreu com um autor, pode ter ocorrido com outros. Segundo as Leis Naturais, quando há falência de um órgão físico não é possível reviver um corpo e não acredito que o Alto iria derrogar suas leis, por serem imutáveis. e quem sabe as respostas estão na catalepsia?

Deus é Infinitamente Bom, logo não pode ter a mínima parcela do mal, pois caso contrário, não seria Infinitamente Bom, não sendo portanto, Deus. Mas a Bíblia relata “Assim diz o Senhor: Olhai! Estou forjando mal contra vós, e projeto um plano contra vós” (Jr 8:11). Sendo Deus infinitamente bom como pode forjar o mal contra seus filhos? Não nos consta que Jesus tenha nos apresentado um Deus que possa se contradizer, mas os autores Bíblicos com certeza poderiam, pois eram pessoas muito simples e imperfeitas, passíveis de erros algo muito comum.

No livro de Samuel lemos A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e ele incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, levanta o censo de Israel e Judá. (2Sm 24:1), mas no livro das Crônicas lemos algo muito diferente Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel. (1Cr 21:1) Pergunto Quem deu ordem para fazer o recenseamento, Deus ou Satanás? O povo seguiu as ordens de quem?

Há várias passagens na Bíblia que afirma que a Terra é plana ou chata (Apocalipse 7,1) e que os ventos são guardados em reservatórios (Salmos 135:7). Diz inclusive que Coelhos e Lebres ruminam (Levítico 11:05-06 e Deuteronômio 14:07), Morcegos também são aves (Levítico 11:19 e Deuteronômio 14:18), Algumas espécies de insetos têm quatro pés (Levítico 11:20) e que a Lua tem luz própria (Gênese 1,16). Fazem do povo um verdadeiro rebanho de quadrúpedes sem dó nem piedade. Tudo em troca de dinheiro no final do mês como o Dízimo disfarçado de doação. Além desses líderes afirmarem que tudo isso são mistérios do Divino. Não existe mistério existe muita ignorância e má-fé.

Até aqui o leitor pôde perceber que há muitas contradições, mas isto será assunto para a próxima postagem o que importa é a “Lavagem Cerebral” onde os fiéis são induzidos a considerá-las, achando a que a inteligência do homem não é nada em relação à de Deus. De fato é superior, mas isso não quer dizer que os seres humanos sejam BURROS e devam aceitar absurdos ridículos que estão escritos num livro que eles dizem ser a palavra de Deus. Pode Deus cometer erros? Pode Deus cair em contradição? Pode Deus ser menos inteligente do que nós? Pode o Criador escrever de forma que confunda as mentes de seus filhos? Se Deus tivesse escrito a Bíblia ela seria um livro perfeito e não daria margem a centenas de falsas interpretações. Ela seria clara e objetiva, seria séria e direta, sem margem de erros e absurdos.

A visão dos fanáticos religiosos:
O cristão evangélico fundamentalista enxerga o mundo de uma maneira muito diferente da pessoa comum sabia? Eles o vêem basicamente como um tabuleiro de xadrez gigante entre Deus e Satanás. É um campo de batalhas por almas onde um arsenal de guerra toma lugar. Deus está tentando salvar tantas almas quanto possíveis através das mensagens de Jesus Cristo, e os Cristãos são os seus soldados para fazer isto. Satanás está tentando levar com ele para o inferno a maior quantidade de almas possíveis, enganando crentes e descrentes com as dúvidas entre, ganâncias, valores materiais, crenças não Cristãs, outras Religiões, etc. Ambos os lados estão tentando fazer isso antes que o Dia do Julgamento chegue. Então o mundo será destruído e os salvos serão enviados para o Céu enquanto os não-salvos para o inferno.

Os ministros, pregadores, e pastores instilam nos Cristãos um medo e uma paranóia de Satanás. É dito a eles que Satanás está constantemente procurando caminhos para fazê-los o cair da fé, usando sua própria família, amigos, tentações, outras Religiões, até mesmo sua própria mente, etc. Então é dito a eles para nunca confiarem em nada exceto em Deus, Jesus, e a Bíblia. Todas as outras coisas podem ser usadas como uma arma de Satanás, até mesmo sua própria mente, que já esta na fase da demência. Portanto, se você duvidar de sua fé, então você é advertido: “Cuidado! Isto é exatamente o que Satanás quer que você faça! Não caia em sua armadilha! Não confie nem em sua própria mente, a qual Satanás pode usar contra você! Confie somente em Deus, Jesus e na Bíblia!”

Quando esse medo e paranóia tornam-se inerentes em você, fica difícil abandonar a sua fé mesmo se você quiser. Você se torna escravo da Religião a vai sustentar seus líderes até morrer. É assim que ocorre a lavagem cerebral no meio evangélico, a inteligência e o pensamento são cristalizados e fica somente a fascinação por coisas que só existem na mente doentia do fiel.

IURD Igreja Universal do Reino de Deus e suas imitações.

O TEATRO DA POSSESSÃO:
Como os pastores empregam técnicas e truques para induzir o fiel a entrar em transe nas sessões de exorcismo.

TRILHA SONORA:
O tecladista executa melodias leves nos momentos de alusão a bênçãos divinas. Mas, quando o pastor menciona as ações do demônio e de espíritos malignos, ouve-se uma sucessão de acordes pesados, que lembram filmes de terror.

ILUMINAÇÃO:
Em alguns cultos realizados à noite, os pastores apagam as luzes principais da igreja. Envoltos na penumbra, os fiéis ficam mais sugestionáveis. Os pastores também pedem às pessoas que fechem os olhos.

ROTEIRO:
Para evocar os demônios, os pastores fazem orações repetitivas. A mente humana tende a aceitar como verdadeiras as frases proferidas sucessivamente, em tom de autoridade e num ambiente emocional.

COREOGRAFIA:
Os obreiros apertam e balançam a cabeça ou o corpo do fiel em movimentos circulares. A tontura e a falta de apoio no chão são fatores que induzem o transe.

FIGURAÇÃO:
O burburinho das pessoas rezando e gritando rebaixa os níveis de consciência de fiéis suscetíveis. Quem está no meio de uma multidão é influenciado pelas emoções dos indivíduos ao redor.

ADEREÇOS:
As igrejas usam símbolos que tocam as emoções dos fiéis. Os pastores incentivam-nos a trazer objetos de valor emotivo como fotografias de parentes, currículos impressos e carteira de trabalho para ser abençoados.

SONOPLASTIA:
Em algumas igrejas, junto com a música, são reproduzidas gravações de gritos e sons de assombração. Esses ruídos estimulam o inconsciente das pessoas em transe a considerar real aquela manifestação.

Objetos mágicos que embalam as SESSÕES DE DESCARREGOS:
Para apimentar os cultos de exorcismo, os pastores da Universal distribuem objetos com supostos poderes. Para consegui-los, o fiel vai ao altar e promete fazer ofertas generosas.

PEDRAS:
Não é só com reza que se atacam encostos. Os fiéis recebem pedras para jogar em Golias, boneco gigante que ocupa o altar da Catedral da Fé, em São Paulo.

LIMPEZA:
Sabonete de arruda é a promessa do pastor para livrar o corpo de impurezas. O suvenir é distribuído no ritual de descarrego. (ALGO USADO NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS).

ÓLEO:
O frasco com azeite bento, é agitado para afastar o mau-olhado.

PROTEÇÃO:
O sal, que vem em pratos de plásticos, é usado para “purificar” o local de trabalho e o lar.

DÍZIMOS:
Fiéis pegam o envelope vazio e têm de devolvê-lo cheio na semana seguinte. Exigem-se pelo menos R$ 30 por mês. Isto para quem não possui renda.

A Bíblia fala sobre o dízimo em várias passagens do Velho Testamento, não só em Malaquias, porém não com a conotação e significado que lhe é atribuído hoje. A palavra dízimo tem origem no hebraico “maasser”, que quer dizer “décima parte”. E o dízimo foi criado para os Levitas, confira no livro dos Números 18:21.

O dízimo era mercadoria e não em dinheiro, veja Levítico 27:30 a 33. Os Judeus já aboliram o dízimo desde o fim do Exílio da Babilônia, no ano 533 AC, pois os levitas recusaram juntar-se a Esdras no retorno à terra de Israel e se não existiam mais levitas para receber dízimo não havia razão para sua existência, por isso foi extinto. Hoje não se cobra mais dízimo no judaísmo.

Jesus nunca pregou nem cobrou dízimo e nos Evangelhos ele foi taxativo em Mateus 23:23 quando criticou escribas e fariseus: ”Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preconceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.

Jesus é mais claro ainda, não deixando dúvida, quando orienta os discípulos sobre a missão: Evangelho de Mateus, capítulo 10:8 “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os espíritos maus. Daí de graça o que de graça recebestes”. Está bem clara a opinião de Jesus.

Enfim! Não pode haver maior equívoco do que presenciar nas igrejas pessoas sinceras colocarem uma certa quantidade de dinheiro dentro de um envelope, valor correspondente a 10% de seus ganhos e saírem satisfeitas achando que deram dízimos ao Senhor. Elas precisam aprender o que significa dízimo. Biblicamente falando.

Dízimo na Bíblia nunca está relacionado a dinheiro. Nunca. Dízimo sempre está relacionado à comida, alimentos, produção agro-pecuária.

Não que não houvesse dinheiro nos tempos bíblicos. Algumas taxas para o Templo só eram aceitas em forma de dinheiro (Êxodo 30:14-16 e 38:24-31). O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gêneses 23:15-16). O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios. (II Samuel 24:24). Era utilizado para pagar tributos vassalos. (II Reis 23:33,35). Era utilizado para comprar imóveis (Jeremias 32:9-11). Para pagar salários (II Reis 22:4-7). Para fazer câmbios (Marcos 11:15.17). O próprio Jesus foi vendido por dinheiro.

Entretanto, Deus estabeleceu que somente as pessoas ligadas à produção agro-pecuária deveriam trazer dízimos.

Dinheiro já existia desde os tempos de Abraão. Salário, comércio, negócios sempre existiram. Nos tempos antigos haviam variadas profissões e ocupações como hoje. Se o dízimo tivesse sido estabelecido sob a forma de dinheiro, ninguém teria dificuldade de adorar a Deus desta forma. Mas não foi assim que Deus quis. Dízimo na Bíblia é sinônimo de alimento.
Ofertas podiam ser trazidas em forma de dinheiro (II Reis 22:4-7) Mas, quando o assunto era dízimo, somente ovelhas, bois, grãos, comida. DINHEIRO NUNCA!!!
Por este motivo, em nos nossos dias, dízimo não é dízimo. Seu dinheiro entregue naquele envelope não é, e nunca será um dízimo à luz da Bíblia. Foi Deus quem estabeleceu o que é dízimo e o homem não pode mudar.

“Todos os dízimos do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor, são santos ao Senhor. No tocante a todos os dízimos de vacas e ovelhas, de tudo que passar por debaixo da vara do pastor, o dízimo (O DÉCIMO) será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e o ruim, nem o substituirá. Se de algum modo o substituir, ambos serão santos, e não podem ser resgatados”. Levítico 27:30-32

E NÃO ME VENHAM COM A CONVERSA FIADA DE MALAQUIAS 3:10..

Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Matemática

Um, eu, mais um, minha mulher, somos quatro e agora já cinco.
Como explicar essa matemática?
Uma célula, grande como um óvulo, e outra, pequena e insistente como o esperma... e cá estamos cada um de nós.
De onde viemos?
Do esperma que comeu todo o óvulo ou do óvulo que ... recebeu o esperma voraz?
Acho que, respeitadas as leis da natureza, há dois machos para para fêmea, e a maior característica do macho, digo por mim, é ter além de duas caras, dois universos, o dele próprio (que mantém num sonho único inatingível.... de ser o amor amante de todas as mulheres) e o de todas as mulheres, de terem nele o homem de suas vidas, apesar de amá-las todas, ter escolhido, entre elas (e são tantas) apenas uma.

Penso que negarmos que a luz é a fonte da matéria é o mesmo que negarmos que pensamento não tem matéria e portanto Deus não existe, já que só o que existe é material.
Acho que deviamos pensar melhor sobre isso.
Tudo, no Universo, tem centros.
Porque o Universo, apenas, não teria?
Acho estúpido a gente imaginar que a luz veio da escuridão, mas acho lógico na escuridão existir ... pensamento... além de razão.
Um nunca, JAMAIS, é igual ao outro.
Lógico, é que há, na vida, ordem.
Lógico é que na minha... mando eu.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

fatos e fantasias

Um fato é uma certeza, uma ocorrência, e sempre ou ocorrida ou recorrente.
Fato é eu ter nascido de uma mulher.
Informação é ter chegado a mim que essa mulher foi casada com meu pai.
À informação chamo sabedoria, o saber de mim, porém não me é uma certeza, mas apenas uma verdade contestável.
Minha mãe, ou meu pai, ou ambos, podem ter mentido para mim.
Então vem a ciência e me prova que tenho, no meu DNA, DNA do meu pai e DNA de minha mãe.
Bom... eu ainda posso contestar que o irmão de meu pai fez amor com a irmã de minha mãe e meu pai e minha mãe, que já eram casados, me adotaram porque ficaram com pena da minha verdadeira mãe.
Então... a ciência compreenderia que possível é que eu não tenha a certeza de que de minha mãe nasci.
Acredito nisso e razão não tenho para duvidar, mas não me é uma certeza absoluta esse fato. Ou seja... o eu ter nascido é um fato, o ter sido no útero de minha mãe, e pelo meu pai e não pelo seu irmão é uma hipóteses, provável, possível, plausível e mesmo o fato, porém... não é tão fato quanto o fato de que nascido fui.
Confunde... Um fato menor que o outro não pode ter, cientificamente, o mesmo nome.
O igual não pode ser diferente, matematicamente.
Nós, humanos, somos todos diferentes, porém iguais enquanto humanos e não poderia de outra forma me expressar senão igualando-nos, humanos, num grupo.
Entretanto é notável que somos, todos nós, completamente desiguais, e portanto diferentes, um de cada outro.
Somos iguais em essência.
Somos diferentes em matéria.
Aqui cravo minha dúvida: se somos iguais, porque afirmamos que somos diferentes?
Se somos diferentes, porque afirmamos, e compreendemos, que somos iguais?
Somos mentirosos ou temos dois pesos e duas medidas para cada palavra?
Não podemos ser iguais sendo diferentes e somos diferentes e não iguais.
Há uma correção a ser feita na nossa ciência.
Somos, cada um, únicos no Universo.
À imagem e semelhança um de cada outro, somos, vemos, sentimos e percebemos Universos completamente diferentes um de cada outro.
O Universo, à uma mulher africana é total e completamente diferente do Universo de um homem muçulmano nascido no Alaska, convenhamos ao menos nisso.
Assim como numa selva ainda por serem descobertos devem existir índios com língua, cultura e fé estranha à nossa, porém crendo numa divindade maior, poderosa e destrutiva, além de vingativa e generosamente atendendo preces, danças, rituais e pedidos.
Se esses índios, ainda por serem descobertos, já creem em algo que nós por milênios questionamos, de onde nasceu a cultura que lhes transmitiu o que eles consideram máxima sabedoria?
Nada surge do nada, penso eu.
Tudo tem uma razão de existir.
Posso afirmar aqui algo que considero incontestável:
Tudo o que existe, antes de ter existido, não existia.
E com base nisso, posso estender para:
Tudo o que existe é novo à nosso conhecimento.
E, com base nisso como fato, posso admitir que o saber cresce à medida em que descobrimos novidades existentes.
Elas já existiam antes, apenas as desconhecíamos.
Hoje meu amigo Darwinista se confessou teísta. Vai ver crê que o homem evoluiu do macaco e que na verdade Adão era macaco e Eva ... além de má, porque desobedeceu Deus e fez toda essa nossa caca, ainda comeu a maçã a conselho de cobra... Má... caca... Da palavra nasceu a moça. Macaca Eva. O mundo, a julgar pela juventude (e reputo meu amigo inteligente e culturalmente educado), evolui em degraus. De uma hora para outra o macaco surge, e depois dele o homem.
Difícil é explicar a ele que o único livro que permanece defendido até a morte por oito milênios se chama Bíblia e a ciência, apesar de viver descobrindo coisas, ainda não fez um único livro que explicasse como o fóton se transforma em átomo.
Explodindo, crê-se.
Criando, penso.
Fato é que penso.
Fato é que creem em fantasias e fato é que a vida não é uma fantasia e a morte, essa sim, uma ufania, que deveria nos ser apenas fantasia, infelizmente ainda nos é a única outra grande certeza da humanidade.
Questionável.
Algas vivem eternamente.
Árvores vivem milênios.
Tartarugas vivem mil anos.
E todas elas nascem de apenas uma célula.
E diz-se como fato que essas células não pensam.
Aliás, nem mesmo à nossa primeira zigoto é atribuido o pensar.... mas ninguém pode negar que sozinha foi capaz de construir o corpo nosso, e quase igual a todos os outros. Olhando não foi... ao que saibamos... que aprendeu a fazer isso.
Foi por escrito.
Então... se não é inteligente, ao menos sabe ler e seguir instruções melhor que nós mesmos.
Fato, humano, é que não é inteligente acreditar que o ser que nasce tem como destino certo a morte.
Fato, pessoa, é que é inteligente crer na imortalidade.
Fato é que o único livro que explica a origem da humanidade se chama Bíblia.
Fato, creio eu, é que ninguém consegue interpretar o que nela escrito está.
Fato é que existe um abismo entre o que penso e creio eu e o que pensa e crê todo e qualquer ser humano na face da Terra.
Contestável?
Por favor... sirva-se, mas... por favor... é fantasia achar que o mundo vai acabar. E achismo não é fato. Fato é que egípcios conheciam astronomia e que maias também.
E fato é que ambos deixaram marcas parecidas sobre o que pensavam do Universo.
O mundo acabará para todo aquele que nele, no mundo, se acabar. Morrendo o ser vivo morre com ele todo o Universo que ele conhece.
A isso chamo também achismo. Achismo meu, mas ... achismo. Só morrendo se tornará, para mim, uma verdade.
Mas... saberei?
A vida não nasceu para morrer, acredito.
Seria estúpido demais evoluir se fosse mesmo o propósito da célula matar o indivíduo que ela constrói.
Bom... agradeço comentários. Fazem-nos pensar.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Twitter na minha vida

Acabei de retwittar um tweet no Twitter e antes tinha pensado em vir aqui blogá-lo, para depois fazer propaganda de mim para que viessem aqui no meu blog ler o que eu penso. Mas aí reconsiderei... se posso falar pouco, e falar certo, penso até que seria falso modesto se dissesse que não é tão certo assim, porque é, e reconsiderando admiti que primeiro deveria mesmo dizer lá o que ainda não disse aqui, porque considero chato, e até aborrecido, que alguém me critique por não saber o que digo.
Ora... se escrevo, insisto e persisto, é porque sei que o que digo é bom de ser sabido, lido, ouvido, repetido.
Então lá vai:
A primeira certeza que tenho é que a vida, como um todo, começou antes de mim.
A segunda, é que a minha vida começou apenas comigo, quando nasci.
E a terceira, que me é uma informação e não um saber, é que saí do útero da minha mãe.
A quarta certeza já me é uma dúvida... meu pai... será que saí mesmo dele?
Posso saber, claro, mas não será, nem mesmo medindo o DNA, uma certeza 100% certa.
E uma certeza, cem por cento certa, é que a vida começou antes de todos os seres hoje vivos. Menos a minha. Que começou comigo.

sábado, 30 de janeiro de 2010

O ser e eu, um ser fora de mim.

Estive pensando nisso.
Um ser.
Sou um ser.
Sei que sou um.
Um algo. Um corpo. Um algo dentro de um corpo.
Um ser... algo dentro de um corpo que lhe dá unicidade, que o faz único.
Uma caneta é um ser, e uma pedra outro.
A pedra, se for grande, se dividida, se transforma em mais de um ser.
A caneta, se dividida, não.
O macaco, se dividido, passa a ser duas metades de corpo. Deixa de ser um ser o ser então.
O macaco, se compartilhado com a macaca, produz um outro ser macaco igual ao ser macaco original. O ser se multiplica, posso deduzir.

Há seres que se movem por vontade própria e seres que são movidos independente de vontade própria. Entretanto o planeta, como um ser muito grande, move todos os seres nele habitantes sem que esses saibam que são movidos.

O sol é um ser e não se sabe se se move ou se se é movido, embora ele se mova e cause o movimento dos seres que se movem em torno de si, mas é movido dentro de uma galáxia que se move, movida, pelo ser conjunto espacial. Infinito, que seja, e desconhecido, mas certamente causa do movimento das galáxias dentro de si. Como o sangue no meu corpo por mim é movido, ainda que eu não tenha que lhe dar ordens a todo instante.

Então há mais que saber sobre o ser. O ser movido é distinto do ser que move mas não há um ser se não existe fora dele um invólucro isolando-o do 'ser tudo' à sua individual externidade.
Um ser sou eu, outro ser meu pai e ser outro meu irmão, dois deles mais velhos que eu. Um ser é a formiga, um ser não é bem uma flor, já que despida do caule que a contém, não nos parece, embora seja, um ser inteiro. Um ser inteiro eu sou, enquanto vivo.

Saberei?

Nasci para aprender, é o que penso. E ainda não aprendi o que há para aprender sobre a eternidade de uma vida que só tenha começo e meio, muito menos sobre uma perenidade só de meio, mas sei que posso vir a compreender que o presente só é presente, e sempre presente, no momento, no hoje, no aqui, no agora, no instante e presente. O presente é um esticar de passado eternamente tocando um futuro intangível e inocorrível.

Há seres que se movem por vontade própria, como eu, e seres há que são movidos, como uma caneta, ou uma pedra. Mas montanhas se movem e delas saem as pedras, logo o ser pedra, assim como o ser flor, mexe também. É da flor a vontade de envelhecer, de secar, de cair? É da árvore a intenção, já que foi feita para servir, serviu, e agora é descartada para nutrir, e nutre, a raiz? Somos pré-programados para nos alimentarmos antes de servirmos de alimento? O alimento, move-se até nossa boca ou é movido por nosso desejo? Sou uma célula, um ser, esse corpo, feito de células, e seres, desse corpo, para trocarem de lugar umas com as outras até que a única que lhes dá ordens aprenda que para deixar de morrer precisa compreender mais que apenas o seu ser. Precisa compreender a causa dos movimentos, controlar e parar no corpo o envelhecimento.
O movimento da luz, antes de ocorrer, precisou da existência da luz para vir a acontecer. A luz, para ser acesa, precisa antes ser imaginada, imagino eu, e ... na ausência de algo, não seria difícil a um ser vivo porém etéreo e completo, além de perfeito e único, pensar apenas, ao invés de dizer: "Faça-se luz!" para que a luz se fizesse. É hipotético demais imaginarmos por premissa que um ser pensante não precise de matéria para fazê-lo? Seria o mesmo que considerarmos que a água, por ser transparente, não existe, mas sempre poderemos argumentar que o átomo, por mais sólido que pareça, é apenas luz condensada. E luz ... não é matéria, da mesma maneira, e provavelmente nas mesmas proporções, que gelo, por mais fino que seja, não é água e é tão ou mais transparente que a própria água.

Porque a Ciência tem tanto medo de demonstrar, ou aceitar, a existência de inteligência no princípio dos princípios?

Porque não tem capacidade de demonstrar que o Universo é estático?

Porque realmente crê que o acaso, ao ter descoberto que a vida tinha uma fórmula, resolveu escrevê-la em todas as células existentes uma a uma?

Porque crê que o caos é desorganizado?

Ou porque não o compreende caótico? Nada há mais organizado que o caos. Nada, no Universo, se repete, e isso, ao contrário de indicar desorganização, demonstra ordem, e em pleno irrepreensível cumprimento: nada - no Universo! - se repete.

Deus é um ser.
Imaginário, dizem.
Antigo, dizem também.
Primeiro... eu diria.
Único? Não... único também sou e único é o macaco que caiu do galho.
Deus é o ser primeiro.
Então concordo em que tenha dito: "Luz! Faça-se." E admito que a luz obedeceu.
Aí compreendo que a vida começou, nesse Universo material.
Deus era um homem? Não.... um homem nem mesmo eu sou.
Deus era, foi, um ser.
E como mesmo dito na Bíblia (onde tudo está à espera de compreensão), depois de finda a Sua obra, descansa eternamente pairando sobre as águas.
E nós, aqui na superfície, o que estamos fazendo para diminuir-lhe a ira?
Praticando amor? Distribuindo riquezas?
Cuidando do ar?
O que paira sobre as águas, caso não saibam, é ar.
Não me importa que nome lhe deem, ar sujo pesa.... e não se sustenta em ar quente, ao contrário, cai mais rápido.
Ainda não aprendemos a respirar fora do planeta e não penso que aprenderemos a respirar de novo dentro d'água, embora tenha consciência de que por nove meses de minha vida era só o que eu fazia. Mas... penso que no útero eu não era bem um ser humano.
Seres humanos respiram. Eu não respirava.
Aprendi depois.
É o mesmo que o macaco, no dia que aprender a falar, começar a reclamar de direitos macaquícios nas Universidades. Se o macaco aprender a falar e argumentar, acaso ser-lhe-á negado o título de humano só porque é mais peludo? Ou porque tem rabo?
Tem gente que não tem cabelo, e não deixa de ser humano por isso.
Tem gente, metade mais ou menos do planeta, que não tem pênis assim como metade há sem vagina e é também enorme a proporção entre os com seios e os sem seios.
Há gente sem pelo no corpo. Gente sem dedo. Porque não poderia haver gente com rabo?
Não disse Darwin que esses senhores eram nossos longevos tataravós?
Então.... eu imagino que se o macaco até hoje não aprendeu a falar, deviamos respeitar a sua natureza e não ensiná-lo. Porque se ensinarmos, ele aprende, ainda mais com toda essa tecnologia a nosso dispor, como leitores de mentes. Até robô, que é aço e mineral em sua maioria, aprende... porque a formiga não aprenderia? Basta colocarmos à sua frente microfones adequados, tradutores eficientes e cá estaremos nós conversando com todos os seres.
Agora... quando é que poderemos esperar dos seres não humanos que coloquem em nossas bocas tais equipamentos?
Ora... se só o humano é capaz de tais proezas.... o humano não é animal. Nem vegetal, nem pedra.
O humano, diga-se dele as maldades que fizer, é divino e as faz porque simplesmente nega a sua própria divindade.
Sócrates errou.
Mas foi humilde, e reconheceu que nada sabia. Por isso, por sua humildade, ensinou.
Sabe-se, imagino, que quem nada sabe não ensina.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Igualdade de desiguais

"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente". - Frase de Claude Lèvi-Strauss, aos 97 anos, em 2005, quando recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. (Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Claude_L%C3%A9vi-Strauss#Cita.C3.A7.C3.B5es).

A comentar sobre o tema, gostaria de primeiro alavancar no ser humano a me ler algumas particularidades sobre si que talvez ainda lhe falte considerar:
- Não há, no Universo, algo que se repita.
- Não há, no Planeta, ser idêntico a outro.
- Nâo há, no humano, semelhança alguma que ser diferente do outro cada um.

Isso posto, posso dizer tranquilamente que o alardear de que somos, humanos, iguais, ou idênticos, é pura bobagem da crença humana.
Qualquer cachorro, ao aproximar-se de um desconhecido, nele já sente se é bom ou não.
Qualquer passarinho, ao sentar-se num dedo humano, dele já sabe se vai ou não virar o almoço.
Posso afirmar o que pensa um cachorro, o que sente um passarinho? Certamente que não, mas peço-lhes que considerem que se o passarinho me beija os lábios, com certeza não está se oferecendo para ser comido e se o cão me ladra raivoso, e demonstra intenção de me morder... com certeza não me tem como seu melhor amigo.
Não somos iguais.
Não somos idênticos.
Lèvi-Strauss mostra saber que falta ao mundo respeito.
Respeito a que, gostaria de perguntar-lhe. À verdade?
Que verdade?
Qual delas, entre todas as teorias, é a única desde sempre imutável?
A de que há um Deus, e único e distinto entre todos nós outros?
Bem... distinto e único entre todos vós outros, Universo e todo inclusive, sou eu.
Somos, acaso, imagem e semelhança de qualquer outro?
Se você acha, crê, ou pensa que podemos ser, em algum ponto, parecidos, por favor, junte-se a mim.
Sou único, sou Deus, e ignoro essa verdade.
Sou também luz, sou ser, e me apagar é o destino desde que aceso fui do amor.
Sim... acendi-me, eu esperma entre um planeta repleto de iguais, face a um planeta, repleto de outros a mim parecidos, e não tenho intenção alguma de apagar-me.
Alguém poderá me ajudar?
Se do amor nasci... se amar não sei... alguém há, nessa Galáxia, capaz de, estando a me ouvir, me ensinar?

Agora... se não houver... estarei eu destinado a viver só? A morrer só?
Será meu destino o mesmo de Deus?
Ser esquecido, questionado, negado e ... desprezado ... apenas porque de mim adubo fiz?
Ao menos isso farei, e sei. Nasci. Cresci.
Não...
Papai amou mamãe. Mamãe amou papai.
Então fui gerado.
Uma faísca, uma semente, uma nova mente. Somente.
E nasci.
Mas antes cresci.
E antes, me dividi.
Me dividindo, multipliquei. Multiplicando, somei e somando, cresci.
Cresci. Cresci, cresço e não sei como parar de crescer... mas não quero morrer, e posso, sei que posso, aprender a parar de envelhecer.
Basta para isso que eu compreenda que o tempo não existe.
E ... se minhas células se recusarem a me obedecer... deixo de fabricá-las.
Nâo é uma boa idéia?
....
Será que me obedecerão?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dois olhos, dois ouvidos, uma boca e um nariz.

Esse sou eu, mas também tenho pernas e dois braços.
À minha mente, cada ponta um planeta, segundo li hoje na Folha.
O sol é o centro de mim. Posso dizer assim o que parecem não compreender mais.
O ser humano é o centro do Universo, é o que Jesus veio aqui dizer.
A Ciência brigou com a igreja, queimou seus livros, matou seus sábios, mas isso não muda o fato de que a inteligência foi feita para ser usada, e se me esmero em lentes para enxergar brilhos, posso também esticar de 10 para 100 o uso de minha capacidade intelectual.
Tenho uma mente, uma só mente, somente, uma mente, e então dois olhos, para compreender que sou um ser, e um ser célula única não é, mas a mistura, a liga, entre duas delas. Possível é a uma célula dividir-se em dois. Possível será um homem dar à luz uma mulher. Adão conseguiu, diz-se de Eva. Possível é a mim, hoje aqui, compreender que a fé de Adão em Deus, que conversava com ele, sempre foi, e sempre será, maior que a minha. Então... seres humanos iguais, falta a mim, para me ver Adão, além de Eva, a cobra e a maçã, Deus e o Paraíso. De resto, somos idênticos. Ou seja, meu mundo é outro.