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terça-feira, 26 de julho de 2011

Ciência e Religião

Ciência e Religião buscam praticamente duas verdades distintas.

A Ciência busca compreender a origem do Universo.

A Religião busca basicamente controlá-lo aliando-se ao seu Criador.

Entre ambas navega a Filosofia, na busca eterna de compreender qual é a diferença entre o Ser criado e a Criatura que lhe deu origem.

Uma vez que a Verdade é ignorada, pode-se dizer dela o que se quiser, e sair impune sem ofender a ninguém. Não há razão para crermos que seríamos diferentes se tivéssemos evoluído da águia ou da serpente. Chegamos ao que somos e isso é o relevante da evolução, o destino, se não o final, ao menos o mais presente e relevante a nós mesmos. Dizer que sou um macaco evoluído me parece mais ofensivo que dizerem que evoluí da tartaruga, o que aliás me provocaria também a idéia de que posso tranquilamente viver mais de 700 anos se comigo conviverem meus pares.

Ora, se posso estender assim tão longamente minha jovialidade, é evidente que com um mínimo de esforço acabo eternizando-me como ser.

Imagem e forma são semelhantes e fáceis de se misturar, porém imaginação e norma, embora nada semelhantes, uma filha da primeira, e claramente, pouco rimam mais que ensinam pois que mostram que o fruto da mente é a regra entre nós predominante liderando-nos os conceitos ao mesmo tempo que gravando-os em todo o nosso íntimo e inconsciências. O negro do abismo acaba tão negro, ou mais, como a noite. No fim do abismo tem pedra e terra, até gente e se duvidar rio e bastante caudaloso. No fim da noite, toda noite, tem o dia.

Durante os dias... vivemos nós.

Durante as noites... vivem nossas almas, nossos espíritos, nossa imaginação, pois não?

Assim vejo Deus: uma idéia, e tão poderosa, que não consegue parar.

Uma idéia dentro de todas as mentes em tudo existente.

O ser, esse todo, é o único que a conseguiu de fato expressar, e portanto o único entre todos realmente diferente.

Nós, as criaturas, somos não apenas mutantes tais quais, como iguais, lutamos todos por sobrevivência e sobrevivemos os que matamos mais.

Mato a célula do tabaco a cada tragada e não apenas de uma folha.

Esse é meu pecado original.

Adão não comeu a maçã, não matou a cobra, não feriu Eva nem chorou pelos filhos que teve e ainda assim foi expulso do Paraíso ... como qualquer menino hoje em lixos abandonados.

Foi expulso na inocência do pudor ainda sem causar qualquer rubor.

Cientistas não gostam de idéias assim porque ... elas parecem milagre.

Religiosos adoram idéias assim porque ... elas são milagrosas, pois que indicam o norte: a fé.

A Salvação?

Bom, tanto à Ciência quanto à Religião, contra fogo não tem canhão que dê jeito, ambas sabem que no dia que a ira do Sol se derramar sobre nós em forma de mão ou de meteoro, aqueles que se lembrarem que tinham sido avisados, se lembrarão e lá no Apocalipse conosco estarão.

Se o mundo vai se acabar... melhor que acabe como começou.

Que o mundo vai se acabar ... não é uma certeza nem premonição, sequer advinhação, é uma determinante. TODO ser morre?

Não.

Então... é óbvio que se desde o princípio nem Deus morreu, porque haveríamos de achar que é inteligente acreditarmos que o ser que nasce do próprio ser que não morre morreria?

Porque não conseguimos enxergar que a morte não é apenas o nome da doença e que como qualquer doença pode ter vacina melhor que cura?

A Ciência encontrará essa vacina.

A Religião rirá.

Essa vacina se chama ... e assim chamada seguirá ... fé.

Antigamente a fé no que é certo tinha outro nome: certeza. Hoje... a certeza é que virá o amanhã.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bom dia Espiritualmente Fan

Nada mais me estufa as penas
que ouvir meus próprios poemas,
...
disse-me o poeta e eu rouxinado...
...
que soltar um som gutural
um som normalmente anormal.

Nada mais me fascina
que minhas próprias sinas
que meu próprio ego
um ocioso alter-ergo.

Ninguém me obrigou a rimar ou cantar
Não há cifras ou cifrões
Apenas duquezas e barões
...
durezas e razões
...
no meu teatro de ilusões.

O teatro deve continuar
o espetáculo não pode parar
a estrofe deve rimar
a voz não deve, mas pode, roncar.

A luz está presente,
minha cerne presente crente e ausente latente
cientificamente voltará com beijos potentes
carinhosamente cuidará do seu ninho.

(O poema é uma ode à Mãe, de Homero Vinícius, no qual inseri entre ... uma e outra inspirada minha, na qual chama-a de Presença.)

Banho

A água deslisa
Sobre o corpo
para a satisfação
de tomar
um copo de água.

O sabonete escorrega
da mão
cai no chão
delicadamente você
o pega.

No final das contas
ame o seu banho...
porque ele é
o melhor estimulante
...
da mente
demente
...
que existe.
Ket, uma mente
gente
até mais que quente
E canta, deve encantar, quem encanta canta.