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sábado, 23 de outubro de 2010

Certainties

Você tem certezas?
Há relevância na informação?
O conhecimento já nasceu conhecido, ou evoluiu com a evolução?
O Universo é finito.
Sim. Não.
O Universo é infinito.
sim. Não.
São dúvidas. Não são certezas.
A matemática não foi inventada pelo homem.
O programa de computador ainda não é capaz de produzir um ser humano a partir de átomos e moléculas.
A vida... segue ... a vida é presente.
Ela não morre.
Ela cresce. Cresce. Cresce.
Ela se multiplica, se enraiza, se espalha, ela divide rochas impossíveis de serem divididas, e com uma ponta de diamante, bem martelada, você pode quebrar a Terra inteira em duas.
A rocha cede ante a pressão.
E se quebra... instantanteamente, de um lado a outro de qualquer montanha, monte ou mato. Há terremotos na superfície do fundo dos oceanos.
Há uma outra superfície no fundo dos oceanos, acrescentemos. E... completamente desconhecida a nós humanos....
Dela podemos dizer de tubarões, corais e baleias, mas de dentro dos vulcões saem bocas vorazes e comem os tubarões, os corais, as baleias e muito mais.
Nâo temos certeza de quem somos.
Somos um ser, cada um e eu não sou diferente.
Tenho uma mente só, vinte dedos e nada mais que dois braços e duas pernas.
Uma cabeça... e dentro dela a mente que sente.
A mente ... temente... mas não demente.
A mente ... inteligente.
Mente gente.
Essa certeza... nada, nem ninguém exceto Deus, pode me tirar.
E essa regalia... me envaidece a ponto de enlouquecer-me, mas mantém-me também lúcido e cônscio de que por mais que eu mereça tudo o que Deus me deu, não consigo imaginar porque Ele escolheu ... logo eu.
Relevância... eu ... sinto que tenho muita.
Certeza?
Sou ... ignorante demais para ter noção de algo assim.
Deus?
Ele mesmo meu Pai e ... esperando por mim?
Ah... pode cair eucaliptos que no Apocalipse eu não consigo acreditar.
Deus não destrói.
Só constrói.
Eu destruo.
Meu irmão destrói.
Meu neto... destrói.
Sem destruir... não vivo.
Destruo a mata para me aquecer.
Destruo a terra para me alimentar.
Destruo os oceanos ... por lazer.
Não me é um prazer a vida.
É uma labuta.
Filho de Rei... é Rei, à falta do Pai.
Tenho certeza disso?
Sim.
Mas não consigo acreditar.

domingo, 10 de outubro de 2010

A matemática e o triangulo

Da Terra ao Sol e do Sol à lua pode-se imaginar instantaneamente um triangulo onde a hipotenusa é a distância entre o Sol e a lua.
Se escolhessemos como lua a mais distante no Universo entre todas as luas, veríamos claramente em nossas mentes que o arco prescrito entre nós e essa lua, se elevado ao quadrado, superaria em muito a soma dos quadrados dos catetos, ainda que o cateto maior, entre o Sol e a suposta lua, também não pudesse ser descrito senão como um arco e não uma linha reta.
O quadrado da distancia da Terra ao sol, adicionado ao quadrado do cateto entre o Sol e a lua, jamais seriam capazes de igualar-se ao quadrado de tal hipotenusa formando um triangulo.
Imaginariamente, sim. Na prática... jamais.
Ora, imaginariamente também eu posso descrever a relação entre eles da mesma forma como posso compreender-me único e centro de um único e meu Universo, idêntico em tudo, exceto em forma e números, aos de todos os demais e tenho convicção, absoluta, que posso demonstrar a quem quer que seja que esse meu Universo particular jamais - JAMAIS! - se verá livre de mim. Ainda que eu morra ou desintegrem-se todos os meus atos. Meus pensamentos, minhas sensações, meus movimentos e as ondas que produzi... eternas já se tornaram.... eternas já eram, apenas a elas acresci os meus movimentos.
Deliberados e nem tanto.
A matemática é uma ferramenta, e como todas, material e descartável, substituível e manipulável.
Com ela posso provar quem sou, quem fui e quem serei.
Sem minha mente... não posso provar nada.
Com minha mente... tudo o que sei é verdadeiro.
Tudo o que duvido é duvidoso.
Nada do que sinto é falso e nem de tudo o que sinto sei.