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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A imagem e o homem

O homem é - a imagem - de Deus.
O homem é único e assim é a imagem de Deus, a cada indivíduo por Ele criado.
Compreender isso não é a mesma coisa que equacionar uma equação, mas equalizar, dentro de sua mente e consciência, que Você é a criatura por Ele criada.
Deus te deu vida e apenas tu, no Universo inteiro - ainda que os creia infinitos e paralelos - pode vivê-la. Apenas tu poderá ser capaz de impedir o teu próprio corpo de morrer.
Compreender Deus nada tem a ver com compreender outra coisa que não a ti mesmo.

O que é a morte, essa que só sendo vivo se a pode experimentar?

Ser vivo... não é a mesma coisa que estar vivo.

Deus é vivo. Você está vivo.

Ser vivo é manter-se capaz de vivo estar e estar vivo é ser capaz de manter-se morto a partir de qualquer instante.

Nadar e morrer afogado é assim. Se você nada, você sobrevive na água. Se você não nada, você morre. Ainda que me diga que pode boiar, ou agarrar-se a uma prancha, se você estiver no meio do oceano, ou você nada... ou você morre.... e não adianta ter lancha ou motor... sempre vai acabar a gasolina... e também a comida.

A vida cansa e só vivo posso alcançar o merecido repouso, chamado morte.

Só nascendo me torno um ser, e digo isso não porque seja verdade, já sou um ser dentro do útero e ainda diminuto lá em zigoto, uma simples e única célula, mas porque quando estou dentro de outro ser, não me considero ser um ser separado, e sim parte do outro, a quem por sinal controlo e comando até o dia de meu parto e para o qual todos os meus atos de embrião a bebê são por mim executados.

O ser sempre me preocupou e sobre ele todos os gênios da humanidade discursaram.

Parmênides declarou a seres humanos que se consideravam divinos que eles eram apenas seres e que humanos eram mortais como tais.

Rá declarou a seres humanos que se consideravam animais que eles eram todos seres, e, ao invés de humanos, imortais. Ainda assim eles morriam e também pode ter morrido Rá, embora eu seja partidário de que em algum lugar vivem vivas todas essas nossas conhecidas divindades, Deus, Alá, Jesus, Elvis Presly, Leonardo da Vinci, Shakespeare, Bob Marley, Raul Seixas, Michael Jackson, e até John Lennon, Hitler, Kennedy, Charles Manson e tantos outros e mais recentemente entre os notórios Osama Bin Laden, se é que é verdade que algum deles morreu mesmo.

Obama criou Osama, criou um filme chamado Nine-Eleven e descobriu que Eleven menos Nine dá dois, o Lama gritando à dama que os ama, e não houve diferença em se saber que um humano é, consciente um, inconciente outro, dois seres, num só. Uma maçã, que não consegue se compreender semente. Uma cobra, mais parecido com um touro que com macaco. Eu, por exemplo, me sinto por vezes lula, por vezes tartaruga.

E pessoalmente acredito que ao que chamamos morte os seres dos humanos adventos (tendo dar a idéia de vindouros, os próximos seguindo não de Jesus os passos, mas na fila os meus) possam chamar de nascimento e tais quanto nós lá perdidos em seus problemas e incompreensões, vivem a labuta de tentarem compreender cada um a si próprio sem jamais chegarem à compreensão comum de que não somos nós os criadores de nós mesmos. Apenas construímos, com ajuda de informações escritas celularmente, os nossos corpos e com eles as nossas vidas.

Somos iguais, e essa é minha luta. Provarmos que os diferentes nascem iguais.

Não sou um ser. Estou no corpo de um. Visto-o, como mesmo Deus como manto.

Sou uma mente, e diferente.

Sou livre, e libélula me é aprendiz.

Ah, e já que aqui me sinto confesso, não sou um filho de Deus. Sou um mau filho de Deus. Peco, erro, e imploro, choro, rogo e tento - mas não consigo - unir-me a Ele.

Peço, também, que um dia todo ser humano O compreenda assim.







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