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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Fé, crença e ciência. Saber... o que é?

Há duas hipóteses, e razoáveis de serem discutidas, dado o saber atual sobre tudo o que se diz, afirma, prova, demonstra, saber.
Uma premissa: eu existo e comigo tudo o que existe, mesmo o que não sei se existe.
Primeira hipótese: sou um fruto do acaso, e vim do nada, passei pela luz, me tornei átomo, aprendi, me associei em moléculas, dividi, construímos célula, nos dividimos, aprendemos a absorver dos amigos, nos tornamos tecidos, construímos órgãos, e corpos. Nesse caso sou uma gota de luz, esfriei, me contraí, conquistei uma célula, chamaram de esperma, um planeta todo se uniu, nos jogou para fora, entramos em outro mundo e aos milhões lutando por um objetivo, eu consegui conquistar um ovo, dobrei-o ao meio e ninguém mais conseguiu entrar, eduquei o ovo e dele muito aprendi, e hoje estou aqui.
Uma hipótese além do razoável, na minha opinião. Sou luz e vim do nada. Vou me apagar, é o que se espera de mim enquanto corpo, mas nada há que me indique que não vou apenas me reduzir e reconquistar minha jornada.
Segunda hipótese: sou um filho de Deus e assim também é todo o resto. Deus é um ser etéreo, apenas imaginávelmente concebível, por excesso de grandeza, e nosso objetivo é nos tornarmos capazes de fazer um mundo melhor que o que Ele nos deu.
Uma hipótese compreensível.
Em qualquer das duas hipóteses, a luz surge constantemente e não para, ao que temos notícia de mais de dez bilhões de anos sem se apagar.
Pode ser que tenha apagado, mas isso é uma outra questão, e cabe à Ciência nos demonstrar, da mesma maneira que à Natureza tal evento possa, tranquilamente, ocorrer, longe das previsões científicas... mas aí seremos obrigados a considerar que o Apocalipse virá.
A maior qualidade da luz, pode não ser a mais estudada, ou considerada, mas certamente a mais importante, é que, além de se acender, ela apaga.
Porque insisto tanto em uma coisa assim?
Ora. Eu era uma célula dentro de meu pai, morava sossegado e feliz, fui expulso, conquistei um planeta, dobrei-o ao meio, e hoje produzo infinitas delas e muito melhores e maiores que a mim, mereço, creio, alguma glória. Quero ter o direito de receber algo por elas, afinal elas dão consistência ao planeta onde vivo. E como vou morrer antes de dobrá-lo de novo, gostaria de receber minha parte em dinheiro, se ninguém se incomoda.
Resumindo, Deus ou luz, o que importa é que há leis a serem seguidas e essas leis são comportamentais. Luz não as define, ao que sabemos.
E é necessário ao saber humano o conhecimento de quais as leis e como funcionam.
Não matar é uma lei, e da natureza, se assim considerarmos que o humano é o único animal, ou ser, que mata por prazer. E isso está errado, na minha opinião.
A luz mata tanto quanto dá vida.
A luz pensa?
Porque tanta resistência em admitir que um pensamento pode produzir eletricidade?

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