O Twitter, ao permitir ao blogueiro o acesso ao blog, ao aviso do lançamento, e o contar da novidade, num só e único lugar, um monitor de infinitas (contáveis) telas a frente de duplo infinito (contável, mutante e gerenciável) de olhos, distrai a mente e une a vista, tornando-se claro o foco e a presença da unidade no tempo que se estica e parar não para, mas presente está e fica, além de escuro, mais colorido.
Complicado, sim, admito.
Como disse a Anie(http://aniedrops.blogspot.com/2009/07/orkutizacao-do-twitter.html), "orkutizou-se" o Twitter.
O blogueiro, passado de orkuteiro, passa então a fase de cancioneiro, canteiro e terreiro.
Complicado ainda, explico:
O escritor, que escrevia à mão, e entregava a uma outra, passado pela fase de aprender a escrever para muitos, em comunidades espalhadas e unindo em redes amplas pares e ímpares díspares outros escritores, e opinistas, passa a, no Twitter, escrever, alardear, convidar, oferecer e resolver, ali mesmo, todos os seus anseios e desejos. A fantasia corre solta e o sonho nunca de pequeno pode ser chamado, por mais curto que tenha sido o sono que o causou.
O tempo não existe e o tempo passa, algo deve mudar no momento que alguém se der conta de que não temos cinco dedos àtoa.
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