Há no mundo dominadores, dominantes, que determinam os eventos antes que eles ocorram. Aliás escrevem leis para tal. Há eventos inesperados, indesejados e fortuitos, não nos negamos a essa evidência. Minha proposta é um debate onde possamos determinar, a partir de nossos pensamentos, um ideal que pudesse por fim (utopicamente) às mazelas de nossa sociedade.
Já publiquei antes algo falando disso, em francês.
Eu penso, e a idéia aqui é reunir idéias, que há todos os tempos se busca uma verdade, e que se essa Verdade puder ser escrita em maiúsculos e confrontar todas as teorias até hoje em nível de igualdade de argumentos, ou em superação... (sim, porque há teorias que são a expressão da verdade, mas não são mais teorias, são verdades, equacionadas) ... poderemos compreender quem nós somos, porque nascemos e morremos sem sabermos se morrer é mesmo necessário. Eu tenho para mim, e com argumentos convincentes a um cético dos mais céticos, que Deus existe, e pode, dentro da razão humana, ser compreendido. Se isso conseguirmos provar com não mais hipotética teoria, mas com equações e regras estabelecidas (só que agora conhecidas) ... tenho para mim que resolvemos o problema da fome e das guerras. Também imagino que poderemos solucionar uma pá de outros custosos materiais que consumimos ... Vamos passar, penso eu, finalmente, à era do uso da inteligência humana. Saber que existe, sabemos, mas não sabemos quanto ainda pode brilhar.
Quem sou, senão uma pessoa, e errada, como tantas quaisquer?
Que importa isso a quem não é uma pessoa como eu?
Nada. Se eu morro, passam comigo essas informações para o outro lado.
Na fase seguinte, a da troca da minha energia vital para energia alimentar do meu outro ser que é o planeta, como um todo e ser vivo, apenas o mundo de lá poderá avançar mais que o daqui, afastando ainda mais a minha vida de mim.
Não há lógica que não me compreendam. Filosofia, me dizem, não leva a lugar algum.
Uma luz, que se repete, sem jamais se repetir, vive dentro de mim. Ela escapará, se eu não a conseguir compreender e ela se negará a sair, contra todas as forças do universo, se eu aprender a parar de morrer.
A morte é uma doença que mata quem desconhece, na natureza, o seu predador.
O predador de homens é homem, e não há nada mais inequívoco à inteligência individual que isso. Se os outros animais sabem disso ou não, é apenas uma questão de observação: eles se aproximam, expontaneamente da gente em que situações? Quando lhes demonstramos amor?
Então que sentimento é esse, de que tanto se fala?
Veja bem:
Não posso amar a alguém outro mais que a mim, conscientemente, se não souber o tamanho do amor que tenho por mim. Nâo posso e não devo adorar a nada nem a ninguém, mas sou obrigado a reconhecer que não sou uma célula, não sou um fóton, não sou uma coisa. Sou parte de algo e não fui eu, por mais que tenha me apegado ao óvulo, o esperma que tanto lutou para construir todo esse Universo que é a mim o meu corpo. E é evidente que, se não fui eu, ninguém outro, que não Deus foi.
Paremos com essa conversa de que só um é filho d’Ele.
Somos frutos, pronto, e acaba a conversa. Mas... pelo amor de algo, da vida, vamos cuidar melhor de nosso planeta, ué.
Todos nós, humanos, temos o direito de saber que eu sujando ele, morro eu.
Posso compreender-me como um esperma comendo óvulo, mas não consigo entender porque os humanos têm tamanha voracidade em comer a Terra.
A gente é luz, esperma e óvulo são amor, semente que se faz, célula também, e o ser que vive em nós nos unindo, o amor, não pode acabar.
Não podemos seguir nos desunindo. Nosso objetivo é cada um cuidar do planeta como se fosse um bebê. É esse o espírito do ser, da humanidade, de se entender, cada um, um tipo diferente de luz. O capim não pode, nós sim. Célula o capim é. Quando pequeno eu pensava que era cabelo. Acreditava que vivia na cabeça de Deus, porque não posso seguir pensando assim:
eu sou um neurônio do cérebro de Deus e fico do lado de fora para vigiar que não o matem, mas... não posso lutar contra os outros todos contra mim.
A vida não é um vai e vai e vai e vai e segue indo. A vida vai e volta. Se a gente não encontrar o lugar certo para entrar, não entra, morre.
O tempo não existe, nós é que nos balançamos ao longo da ignorância, por puro prazer.
Somos todos luxuriosos, todos, sem exceção. O Papa que não seja na cama, mas na glória, os presidentes, que não sejam nos seus excessos, mas no carinho pelo povo podem ser, e há entre nós gente que sabe ensinar. A boa vontade, lá venho eu de pregador, está dentro de nós. O olho está fora da gente, mas inteiramente afeito pelo Universo todo aí afora. Não nos adianta buscarmos vida lá fora. Temos que encontrar o nosso planeta onde ele está. Aqui.
Alguém acaso já explorou o centro dele?
Sabe mesmo se tem um diamante lá ou um fogão apenas de uma inacreditável explosão?
Um buracão, por exemplo, redondo e perfeito, único, capaz de tamanha perfeição que toda a vida, jamais conhecida no Universo, nada é que apenas a nossa, cá embaixo, a se refletir por todos os céus acima de nós?
Bom... que reflita mais.
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