que ouvir meus próprios poemas,
...
disse-me o poeta e eu rouxinado...
...
que soltar um som gutural
um som normalmente anormal.
Nada mais me fascina
que minhas próprias sinas
que meu próprio ego
um ocioso alter-ergo.
Ninguém me obrigou a rimar ou cantar
Não há cifras ou cifrões
Apenas duquezas e barões
...
durezas e razões
...
no meu teatro de ilusões.
O teatro deve continuar
o espetáculo não pode parar
a estrofe deve rimar
a voz não deve, mas pode, roncar.
A luz está presente,
minha cerne presente crente e ausente latente
cientificamente voltará com beijos potentes
carinhosamente cuidará do seu ninho.
(O poema é uma ode à Mãe, de Homero Vinícius, no qual inseri entre ... uma e outra inspirada minha, na qual chama-a de Presença.)
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