"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente". - Frase de Claude Lèvi-Strauss, aos 97 anos, em 2005, quando recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. (Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Claude_L%C3%A9vi-Strauss#Cita.C3.A7.C3.B5es).
A comentar sobre o tema, gostaria de primeiro alavancar no ser humano a me ler algumas particularidades sobre si que talvez ainda lhe falte considerar:
- Não há, no Universo, algo que se repita.
- Não há, no Planeta, ser idêntico a outro.
- Nâo há, no humano, semelhança alguma que ser diferente do outro cada um.
Isso posto, posso dizer tranquilamente que o alardear de que somos, humanos, iguais, ou idênticos, é pura bobagem da crença humana.
Qualquer cachorro, ao aproximar-se de um desconhecido, nele já sente se é bom ou não.
Qualquer passarinho, ao sentar-se num dedo humano, dele já sabe se vai ou não virar o almoço.
Posso afirmar o que pensa um cachorro, o que sente um passarinho? Certamente que não, mas peço-lhes que considerem que se o passarinho me beija os lábios, com certeza não está se oferecendo para ser comido e se o cão me ladra raivoso, e demonstra intenção de me morder... com certeza não me tem como seu melhor amigo.
Não somos iguais.
Não somos idênticos.
Lèvi-Strauss mostra saber que falta ao mundo respeito.
Respeito a que, gostaria de perguntar-lhe. À verdade?
Que verdade?
Qual delas, entre todas as teorias, é a única desde sempre imutável?
A de que há um Deus, e único e distinto entre todos nós outros?
Bem... distinto e único entre todos vós outros, Universo e todo inclusive, sou eu.
Somos, acaso, imagem e semelhança de qualquer outro?
Se você acha, crê, ou pensa que podemos ser, em algum ponto, parecidos, por favor, junte-se a mim.
Sou único, sou Deus, e ignoro essa verdade.
Sou também luz, sou ser, e me apagar é o destino desde que aceso fui do amor.
Sim... acendi-me, eu esperma entre um planeta repleto de iguais, face a um planeta, repleto de outros a mim parecidos, e não tenho intenção alguma de apagar-me.
Alguém poderá me ajudar?
Se do amor nasci... se amar não sei... alguém há, nessa Galáxia, capaz de, estando a me ouvir, me ensinar?
Agora... se não houver... estarei eu destinado a viver só? A morrer só?
Será meu destino o mesmo de Deus?
Ser esquecido, questionado, negado e ... desprezado ... apenas porque de mim adubo fiz?
Ao menos isso farei, e sei. Nasci. Cresci.
Não...
Papai amou mamãe. Mamãe amou papai.
Então fui gerado.
Uma faísca, uma semente, uma nova mente. Somente.
E nasci.
Mas antes cresci.
E antes, me dividi.
Me dividindo, multipliquei. Multiplicando, somei e somando, cresci.
Cresci. Cresci, cresço e não sei como parar de crescer... mas não quero morrer, e posso, sei que posso, aprender a parar de envelhecer.
Basta para isso que eu compreenda que o tempo não existe.
E ... se minhas células se recusarem a me obedecer... deixo de fabricá-las.
Nâo é uma boa idéia?
....
Será que me obedecerão?
Questões profundas propôs aí, ainda estou (boiando) na superfície... Mas posso dizer que a lista "reaçoes" (me recuso a marcar algum) não condiz com os posts!
ResponderExcluirOi! Prezado Marcos A Rondineli.
ResponderExcluirGostei! Das suas colocações, e dentro disto fico um pensamento martelando sem a menor piedade, ou seja:
O mundo me intriga e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.
(Voltaire).
Um forte abraço, cheio de paz e Luz.
E triste ou incoerente que vou dizer,quem sabe dificil,mais sempre convivi,com a tristezas ,a morte sempre tao proxima,gostaria de fazer as celulas seguirem meu pensar,mais sei que nao podem,e um circulo.E resolvi,ir subindo cada dia,nada e igual por isso da harmonia do universo.e o envelhecer nao me assusta,nada me assusta,sou grata por estar aqui .,aprendi que amar e importante ,vejo sempre o cantar dios passaros,vejo a luz vinda de quem amo,e o importante sempre sera o ser.Dar colo e carinho,e isso me faz feliz,enrradia a minha luz.9bruxasemcasinha)
ResponderExcluirBruxas sem casinha, Ruy, sabem do amor como é forte e o baiano nosso amigo Jackson pode nos ser um ponteiro, do que ele disse, veio-me à mente uma palavra: não sabemos o que somos porque somos grandes demais, e maiores, que as nossas cabeças. Somos uma imginação que crê ter um corpo pequeno. Mas somos grandes. A Terra, o planeta, é um bicho de muitas asas e nós, os humanos, somos um animal de uma asa só, porém redonda, e integrada, com a Terra, além de grande mesmo.
ResponderExcluirÉ difícil enxergar isso.
Voltaire parece que conhecia bem o relojoeiro que lá mantinha os ponteiros no eixo.