Há praticamente um mes sem postar...
Que posso dizer aos meus amigos?
Que falo pouco.
Ao menos comigo mesmo.
Quero dizer, quando venho aqui blogar o que na verdade faço é lembrar-me de meus amigos e por saudades deles venho aqui desabafar.
Acho que é isso, afinal... que outro motivo poderia levar alguém a escrever senão para outra pessoa, e com certeza uma pessoa conhecida e querida.
Não me imagino escrevendo para multidões.
Me sinto falando comigo, e de mim.
Pode parecer egoísmo, pode parecer que estamos sós...
Antes de amar ao outro, temos que ter amado a nós.
Aliás, esse amor, como disse Jesus, é o que nos dá vida.
Ah sim... posso falar de minhas andanças e agora já estou pensando de novo nos amigos coletivamente.
Se fosse escrever a um só, citemos um exemplo: Rá.
Eu poderíamos escrever, como penso que fazem os poetas, louvar a Deus, idolatrando o amor que lhe deu na Terra... na forma de uma mulher. Imagem e semelhança. Homem é mais igual a homem e mais semelhante à imagem da mulher. E mulher a mesma coisa, é muito mais igual a mulher que a homem, convenhamos.
O amor é universal, e o universo ainda pouquíssimo compreendido.
Pouquíssimo é bondade minha, devo sugerir.
Acredito ... olhem só que prepotência ... que ninguém mais no Universo sabe o que eu sei ... e tenho absoluta certeza disso.
Quem sabe de mim sou eu, e Deus. Mais ninguém.
Claro que todo mundo é assim, mas acredito, olhem a arrogância, que sou o único ser no Universo diferente dos outros.
Mas... enfim, não é nem ao menos presunçoso, ou digno de ser chamado assim. Somos todos iguais. Sei tudo de mim (quase, ou deveria) e nada, absolutamente nada (quase, porque algo sei) dos outros.
E acredito que vai continuar assim sendo apenas pelo resto da eternidade.
Mas... é possível que eu esteja errado, afinal... Compreender Deus não me dá o poder de ... xingar o Lula.